quarta-feira, agosto 05, 2009

A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS APOSENTADOS

Os aposentados e pensionistas do INSS aguardam com muito interesse e expectativa que na reabertura dos trabalhos legislativos do Congresso Nacional possa ser reaberta a discussão sobre o Projeto de Lei do senador Paulo Paim-PT/RS que termina com o fator previdenciário e dá possibilidade a que os aumentos futuros possam ser reajustados com percentuais iguais aos do salário mínimo.A justificativa que se ouve é que, se ambos os projetos passarem, a Previdência seria nocauteada, ou seja, quebraria. É um argumento um tanto inconsistente que não convence, porque governo que tem recursos para criar um ministério (Ministério da Pesca) como ocorreu à semana passada e dar reajuste de 9,68% para o Bolsa Família, tem para sustentar a Previdência e os que dela dependem.O presidente Lula que é tão sensível á pobreza de parte de seus compatriotas; que tem manifestado tanta bondade com os desassistidos da sorte, por que não haveria de se emocionar com os velhinhos aposentados da República?Só com o reajuste que foi concedido ao Bolsa Família o impacto no Orçamento de 2009de será de 406 milhões de reais, passando para o total de 11 bilhões e 961 milhões de reais.O senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a lembrar ao Plenário, nesta terça-feira (4), o acordo prevendo a votação, ainda este mês, do projeto de lei que extingue o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias da Previdência Social. O parlamentar recordou que, pelo acordo, as duas primeiras semanas de agosto serão destinadas à negociação da matéria, que irá à votação na segunda quinzena do mês.Paim relatou conversa com o presidente da Câmara dos Deputados - onde tramita a matéria -, deputado Michel Temer, o qual solicitou que ele conversasse com os líderes do governo naquela Casa, deputado Henrique Fontana, e no Senado, senadora Ideli Salvatti (PT-SC). De acordo com o senador, ambos lhe disseram que o governo apresentará uma proposta quanto ao fim do fator previdenciário e do reajuste dos aposentados.O senador anunciou que aposentados e pensionistas irão fazer "pressão democrática e legítima". Anunciou um movimento em todas as capitais no dia 14, visando a aprovação dos dois projetos, que tratam do fator previdenciário e do reajuste dos aposentados. Abordou também o caso do Fundo de Pensão Aerus, cujos pensionistas, segundo o senador, estão recebendo apenas 8% do que teriam direito. Paim afirmou que o governo deve encaminhar até a próxima semana uma proposta concreta por parte do governo, para atender as 50 mil pessoas vinculadas ao fundo, entre aposentados, pensionistas e trabalhadores.De outra parte, continuaram no dia passado as críticas e os pedidos de afastamento de José Sarney da presidência do Senado. Ele anunciou que vai ocupar a tribuna nesta quarta-feira (5), como senador, não como presidente, por isso não disse a hora exata em que ocupará a tribuna, já que tem que obedecer a hora de ser chamado, de acordo com os trabalhos da Casa. Essa foi a resposta de Sarney à sugestão apresentada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que pediu a ele que definisse um horário para seu pronunciamento.A intervenção do senador por São Paulo se deu em virtude de o presidente Sarney ter comunicado que na sessão deliberativa desta quarta-feira (5) responderá às afirmações feitas pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e a todas as questões envolvendo o seu nome. Suplicy pediu a definição de um horário para que todos os senadores pudessem se programar para ouvir o que o presidente da Casa tem a dizer.

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