quarta-feira, julho 07, 2010

PEC-300 – ERA TUDO O QUE POLICIAS MILITARES QUERIAM
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC-300), que cria um piso nacional para os policiais. A proposta foi aprovada na forma de emenda aglutinativa apresentada pelos líderes partidários por 349 votos a zero. A aprovação foi acompanhada por dezenas de policiais que estavam na galeria da Casa.
Pelo texto aprovado, fica criado um piso nacional para os policiais e bombeiros militares a ser definido em lei federal. A proposta também estabelece a constituição de um fundo destinado a ajudar os estados a pagar os policiais, quando estes não tiverem condições de bancar os gastos com a categoria.
Pelo acordo, caberá ao governo encaminhar ao Congresso Nacional, no prazo de 180 dias após a promulgação, o projeto regulamentando o piso remuneratório e a composição e o funcionamento do fundo contábil instituído para esse fim. A votação em segundo turno deverá ocorrer no mês de agosto.

Erros de arbitragens

A valorosa Seleção Uruguaia foi prejudicada ontem, como outras representações de países que participam da Copa do Mundo, pelos erros de arbitragens. O Uruguai teve ontem contra si um gol que foi legítimo impedimento, e o bandeirinha não deu.
A FIFA tem que escolher melhor o seu quadro de árbitros para a próxima disputa. Evidente que este erro não tira a superioridade da Seleção Holandeza, mas um erro desses poderia mudar o resultado final do jogo.
Domingo teremos a “gran finale “. Será entre Alemanha e Holanda. Será, certamente, um grande jogo. De tão boas que são as duas seleções fica difícil um progtnóstico. A Holanda tem um aproveitamento até aqui de 100% e os alemães terão o desfalque do excelente jogador Müller que se machucou. Tomara que nesse jogo decisivo a arbitragem não erre, pois a expectativa é de que será um grande espetáculo de futebol, se o juíz e os bandeirinhas não estragarem a festa.

O caso Bruno do Flamengo

Enquanto escrevo, a notícia é de que a Polícia está no apartamento do jogador do Flamengo para cumprir uma decisão judicial: prendê-lo, como suspeito do desaparecimento e morte de sua ex-companheira com quem teria um filho de quatro meses, Elza Samudio.
A situação do jogador se complicou a partir do depoimento de um menor de 17 anos que afirmou, na Delegacia de Homicídios do Rio, que Eliza está morta. O jovem confessou ter participado do sequestro e assumiu ter dado uma coronhada, com uma pistola, que fez Eliza sangrar e ficar desacordada. Ele negou, no entanto, que tenha matado a ex-amante do jogador.
Para os policiais que investigam o caso, a versão segundo a qual o jovem teria agredido Eliza ainda é "cheia de contradições".
Por enquanto há duas versões: uma de que o próprio Macarrão (amigo de Bruno levou o corpo de Eliza para traficantes da região de Ribeirão das Neves (MG) darem fim ao cadáver. A outra é de que Bruno teria pago 3 000 reais para o amigo Cleiton Magalhães levar o corpo para os mesmos bandidos. Em ambas as versões, os detalhes são macabros. O menor usou em seu depoimento a palavra "desossado" para descrever o que foi feito com o cadáver, que pode ter tido dois destinos, segundo ele: foi comido por cães da raça rottweiler ou "cimentado".
Nos dois casos, ou em outros que porventura vierem a ser apresentados pelas mais de 30 testemunhas já ouvidas pela polícia, Bruno está enredado de forma irreversível. O carro, o funcionário (Macarrão), o sítio e, principalmente, a motivação, são do goleiro. E, se não prestou ainda depoimento, Bruno já deu motivos de sobra para a polícia não acreditar em suas explicações - entre elas a de que não via Eliza há dois meses e de que a jovem teria abandonado o bebê. O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da polícia mineira, duvida da possibilidade de Bruninho ter sido abandonado por Eliza. “Sem a criança, ela não teria nada para cobrar de Bruno”, deduz o policial.
A polícia tem boas razões para estranhar a versão do menor e a forma em que o fato veio à tona - trazido por um parente do garoto. O adolescente tenta amenizar a situação do goleiro, atribuindo a Macarrão e a Cleiton as responsabilidades diretas pela morte. "É comum que, em casos de homicídio, o criminoso tente atribuir a culpa a um menor de idade”, destacou, horas depois do surgimento do adolescente, o delegado Edson Moreira. Nesses casos, se condenados, menores de 18 anos cumprem medidas socioeducativas até atingirem a maioridade e são liberados. Isto é tudo muito triste! Triste mesmo!

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