terça-feira, julho 20, 2010

ASSASSINATO DE MULHERES
O que Lya Luft escreveu na Veja desta semana sobre o “por que os homens matam as mulheres, está imperdível. Se você puder ter acesso a uma revista Veja, leia. Aliás, vou reproduzir alguns trechos do que a escritora publicou na sua coluna semanal porque tudo o que ela afirma é verdadeiro, e as pessoas não se dão conta.
Ela começa dizendo, “não tenho a menor tolerância com a figura do pai e marido boçal, que usa o stress no trabalho como desculpa para gritar ou distribuir bofetões em casa”.
Lya revela que matam-se no Brasil cerca de dez a doze mulheres por dia. Não morte por assalto ou acidente de carro: assassinato na mão do parceiro.
Cresceu em 90% nos últimos tempos o número de mulheres que pedem socorro, no país inteiro, nas delegacias da mulher ou grupos afins. Porém esses locais são insuficientes ou mal equipados, faltam funcionários, psicólogos, médicos, juízes, computadores. As famílias nem sempre ajudam; amigos não querem interferir; a lei é vaga ou descumprida. A sociedade omissa desvia o rosto.
No final de seu artigo Lya Luft propõe: “vamos ficar atentos, ajudar, vamos agir; vamos prevenir, impor leis severas, e socorrer as vítimas – tirando dos brutos e psicopatas seu reinado de horror”.
Os últimos dois casos de mulheres assassinadas que chocaram o Brasil, Eliza Samudio, ex-amante do jogador Bruno, e Mércia Nakashima que estão apavorando a sociedade, é prova de que nós, sociedade, estamos ausentes; não denunciamos; não protestamos e ficamos assistindo inerte o que acontece.
A propósito dessa onda de crimes que comove, horroriza e que cada dia aumenta mais, está tramitando no Congresso em fase final, Projeto de Lei que reforma os nosso Códigos de Processo e Penal. Mas, há rumores de que a anunciada reforma é para pior. Portanto, precisamos estar alertas e exigir dos nossos deputados e senadores que expliquem á sociedade afinal, o que estão propondo. As notícias são de que as modificações mais beneficiam quem mata, rouba, assalta, seqüestra do que as vítimas na maioria massacradas e humilhadas.
Não custa você que tem ligação com seu deputado, que votou nele, ou senador, perguntar-lhe quais as mudanças que estão sendo propostas e no que elas protegem e resguardam à sociedade. Eu vou fazer a minha parte. Vou questionar o meu deputado, caso contrário não voto nele.

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