_

O DESAPRECIMENTO DA AMANTE

Cercado de muito mistério, finalmente parece que a Polícia do Rio de Janeiro está para desvendar o desaparecimento da jovem Eliza Samudio, tida como amante do jogador Bruno, goleiro do Flamengo com quem mantivera relacionamento e dessa união, um filho de quatro meses.

De acordo com a polícia, o sumiço de Eliza Samudio começou a ser investigado depois de denúncias de que ela havia sido agredida no sítio que pertence ao jogador, em Esmeraldas (MG).

Dayane Fernandes, mulher de Bruno, disse em depoimento à polícia, que Eliza teria abandonado o bebê. A criança foi encontrada por policiais na casa de desconhecidos e foi entregue ao avô, pai de Eliza, em 27 de junho. Ela foi detida e liberada em seguida. Segundo a delegada, a mulher do atleta foi autuada por subtração de incapaz.

Em outubro do ano passado a jovem modelo de 25 anos registrou queixa acusando Bruno de seqüestro, agressão e ameaça. Essas violências segundo ela eram feitas para intimidá-la e obrigá-la a abortar o filho que seria dele. O goleiro do Flamengo negou todas as acusações. Em síntese, a mulher está desaparecida, com suspeitas muito fortes de que estaria morta.

Agora, aparece na história um menor que prestou depoimento no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (6), sobre o desaparecimento de Eliza Samudio.

Segundo a polícia, o adolescente disse que estava em um carro, com Macarrão, (amigo de Bruno) e acabou agredindo Eliza com uma coronhada na cabeça. A arma usada na agressão seria uma pistola e pertenceria a Macarrão.

Na versão do menor, Eliza saiu de carro junto com Macarrão. O adolescente estaria escondido no carro e teria agredido Eliza depois de uma discussão entre ela e Macarrão. O inspetor disse que o menor não envolveu Bruno no ocorrido. O advogado de Macarrão disse à TV Globo que não acredita na versão do menor.

O tio desse menor contou em entrevista a Rádio Tupy do Rio de Janeiro que o sobrinho de 17 anos de idade, protegido, portanto, pelo Estatuto do Menor, falou que Eliza foi entregue a um traficante que a matou, retalhou seu corpo (desossou) e cimentou.

A ser verdadeiro este depoimento, o que fazer agora com o autor, ou autores desse bárbaro crime?

Virou moda menor promover crimes a mando de maiores para ficarem impunes, tudo porque inventaram o Estatuto do Menor e do Adolescente, verdadeiro código protetor de criminosos.

Ora onde já se viu um garoto de 17 anos então não sabe o que está fazendo? Se está ou não agindo correta ou incorretamente?

Sabe o que vai acontecer com esse moço? Vai ficar numa dessas casas de recuperação até os 21 anos e depois, tchau. Está na hora do Estatuto do Menor e do Adolescente começar a sofrer alterações. Para crimes hediondos, como esse que se presume tenha ocorrido da forma como narrou o tio do jovem envolvido, não tem Estatuto vai responder como se adulto fosse. Fico imaginando quando o filho da bonita jovem Eliza crescer e souber de toda esta história, como se sentirá? Vai ser de doer!