quarta-feira, setembro 08, 2010

DECLARAÇÃO DE APOIO
O anunciado apoio de Pedro Simon, presidente regional do PMDB a candidata do PT a presidência, Dilma Russeff, causou indignação entre algumas importantes lideranças do partidão em nosso Estado.
Para essas lideranças melhor seria que Simon se mantivesse neutro, pois a sua manifestação de apoio a Dilma abriu uma fenda de descontentamentos no PMDB que começa a refletir negativamente na campanha de José Fogaça. O partido está se dividindo. Os deputados Darcísio Perondi e Osmar Terra foram os mais macarrônicos críticos do senador. “Para dar opinião como presidente, ele precisa ouvir as bancadas federal e estadual, coisa que não fez”, disparou Osmar Terra.. E Perondi não deixou por menos, “a posição de Simon põe em risco a eleição de Fogaça”. O parlamentar diz que o PMDB precisará da governadora Yeda Crusius (PSDB) em um eventual segundo turno contra Tarso Genro (PT). Alardeando apoio a Dilma, Simon estaria afastando Yeda de uma futura coligação.
Sugiro ao Simon menos entrevista e mais campanha. Eu convoco o senador a viajar conosco pelo Interior. Ele verá que a maioria do PMDB não aceita Dilma. É muito grave essa postura dele – criticou Perondi.
É lamentável que esteja do mesmo lado de José Sarney, Jader Barbalho e Renan Calheiros – disse Perondi, peemedebista como Simon. Perondi se referia a caciques nacionais envolvidos em escândalos recentes que apoiam a eleição da petista. Assim como ele, boa parte dos parlamentares peemedebistas gaúchos prefere José Serra (PSDB). Foi esta divisão entre PMDB nacional e estadual que motivou José Fogaça, candidato ao Piratini, a manter-se neutro.
Nem mesmo no PT a manifestação de apoio de Simon a Dilma foi simpática.
O líder da bancada do PT na Assembleia, Elvino Bohn Gass, demonstrou irritação com outra afirmação de Simon a ZH. Nada, absolutamente nada confere a ao senador qualquer autoridade para dizer isto. É tão eivada de oportunismo a manifestação de Simon que, se fôssemos responder no mesmo tom, diríamos: “Simon nem é Fogaça, ele sempre foi Yeda” – disse Bohn Gass.
É... a coisa não está fácil para Fogaça!

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