quinta-feira, setembro 23, 2010

COMEÇOU A CAIR
A candidata do presidente Lula e do PT á presidência da República começou a cair. Na pesquisa anterior do Data Folha, entre 13 e 15 de setembro Dilma Rousseff, aparecia com 51%, o candidato tucano José Serra com 27% e Marina Silva com 11%.
Na pesquisa divulgada ontem , 22, Dilma tem 49%, Serra 28% e Marina 13%.
Se continuar caindo nesta proporção Dilma chegará a 3 de outubro com menos 20 pontos percentuais, e isso não é bom. Mesmo mantendo esta diferença poderá perder para o tucano no primeiro turno.
Dentre os outros candidatos – José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta ( PCO) e Zé Maria (PSTU) ) – nenhum atingiu 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos somaram 3%, e indecisos, 5%.
Na simulação de um segundo turno feita pelo Datafolha, a candidata petista aparece com 55% e o tucano, com 38%. Brancos e nulos seriam 4%, e indecisos, 3%.
Aqui no Rio Grande do Sul José Fogaça parece não reagir mais, mesmo com todo o esforço do seu partido e dos que o acompanham na coligação está difícil de aumentar o percentual sobre Tarso Genro. Vamos ver, ainda restam 10 dias até a eleição, e estes serão decisivos.
A governadora Yeda Crusius pelo jeito, mesmo tendo feito um bom governo, na opinião de muitos especialistas em política, não vai emplacar. O seu governo foi muito tumultuado com vários escândalos, desde o Detran, Banrisul e Casa Militar e isto tem prejudicado á sua imagem, ao contrário de Dilma Rousseff, ex-ministra da Casa Civil do governo Lula. Lá, aconteceram coisas que todo mundo conhece e ela se mantém no topo da preferência para a presidência.
É engraçado, não é.
Quanto ás candidaturas ao senado parece estar desenhado que Ana Amélia Lemos (PP) ocupará uma das duas cadeiras no Senado. Germano Rigotto (PMDB) e Paulo Paim (PT) brigam pela segunda. E entre um e outro que ganhar a diferença não será por muito.
O que não está empolgando é a eleição para deputado federal. Os acontecimentos nacionais que exigiam uma presença mais marcante dos parlamentares não aconteceu. O caso dos aposentados, por exemplo, na briga entre executivo e legislativo pelo término do fator previdenciário, as locupletações de alguns com desvios etc., tem deixado o eleitor um pouco céptico, descrente, e por isso poderá ocorrer muitas mudanças, ou seja, o eleitor vai eleger novos nomes.
Faltam poucos dias para tudo se modificar, ou ficar tudo como está.

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