sexta-feira, julho 17, 2009

O DESRESPEITO
O que o Cpers fez ontem em Porto Alegre foi lamentável. Passou de todos os limites, foi descomedido na medida em que usou palavras ofensivas a governadora do Estado, como disse a deputada Silvana Covatti na sessão da tarde da Assembléia Legislativa, momento da manifestação: “estamos perdendo os valores e princípios que são próprios dos indivíduos. Este ato extrapolou o que se pode chamar de manifesto contra um chefe de estado”. A parlamentar defendeu que atos deste tipo sejam realizados em frente aos prédios administrativos e não na residência particular dos governantes. “Yeda Crusius é um ser humano que quer o respeito das pessoas. O que me conforma é que este ato não é dos bons educadores do estado, mas de uma minoria”. Sintetizou tido a deputada Silvana.
E fez bem a Brigada Militar em dar uns safanões nos mais exaltados.
O Cpers com atos desta natureza desmoraliza-se, perde a credibilidade e dá uma demonstração de que quer o retorno da baderna e da anarquia. Mas, não vai levar.Chamar a governadora de ladrona e outros palavrões inomináveis nem o mais analfabeto dos gaúchos o faria, porque acima de tudo tem que haver educação e respeito ao cargo que a senhora Yeda Crusius representa. Não foi o Cpers-Sindicato que a elegeu governadora, foram milhões de rio-grandenses, portanto, esse grupelho de sempre não tem o direito de em nome de o Rio Grande, fomentar e querer a todo custo o “empeacheman” da governadora.
Mas desde quando os postes fazem xixi nos cachorros?
Vivemos num regime de livre manifestação e expressão, mas esse mesmo regime não dá direito a quelquer cidadão praticar arruaça e baderna como a promovida pelo Sindicato dos Professores. Atitudes como as de ontem pela facção mais radical do sindicato só merece o repúdio dos gaúchos.
Como Cpers é um braço forte do PT, claro que não faltou a justificativa de um de seus líderes na AL. Ainda na sessão da tarde reproduziu as frases de um cartaz ostentado pela governadora durante a manifestação dos professores. O deputado Raul Pont leu na tribuna o que estava escrito no cartaz da governadora. “Vocês não são professores. Torturam crianças. Abram alas que as minhas crianças tem aula”. Mas, a governadora está coberta de razão. Ante uma agressão verbal de ladrona, e não sei mais o quê, houve uma reação a altura. O ataque às pessoas não são somente física, também podem ser através de palavras ofensivas, ou chamar alguém de ladrão é elogio.
Raul Pont afirmou cheio de indignação: “Dizer que professores são torturadores de crianças é uma provocação”.
É outra verdade, pois quem leva e alicia para esses movimentos jovens estudantes, nada mais é do que torturadores de consciências. Lamentavelmente são massa de manobra, e isso tem que ter um fim.
O Rio Grande inteiro reprova e repudia esse tipo de manifestação raivosa e agressiva contra o governo, ou quem quer que seja.
Tem que haver mais respeito com a autoridade pública.
Protesto sim, ofensa e anarquia, não!

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