segunda-feira, julho 06, 2009

FARINHA DO MESMO SACO

Afastar somente o diretor do Senado não vai adiantar nada. O que estão tentando fazer é a tentativa que já foi usada para camuflar o escândalo, como foi a convocação da Fundação Getúlio Vargas, pela segunda vez, supostamente para reformar a administração do Senado. A verdade é que nem todos os segredos foram desvendados.
Se for feita uma investigação isenta e mais profunda vai aparecer, sem dúvida, mais descumprimentos exigidos pela Constituição para o serviço público.
Legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade.
Nesse período aparecem na frente, Sarney Renan e Jader. Atrás, na retaguarda, Agaciel, Zoghbi e Gazineu.
O senador Cristovam Buarque acha que é caso de polícia, afinal usam o dinheiro do contribuinte que é sagrado. Também sugere a renúncia de Sarney.
Na Inglaterra por muito menos o presidente da Câmara dos Comuns renunciou a presidência e ao próprio mandato.
Aqui há uma abundância de distribuição secreta do dinheiro do povo, pagando salários altíssimos a parentes de dentro e fora do casamento. Já tem gente investigada e presa pela Polícia Federal, gente demitida em publico e readmitida em segredo, tudo protegido por atos escondidos, denunciando que sabiam que praticavam ilegalidades e agora alegam erro técnico para não publicação.Não foi erro técnico, foi erro ético.O que você acabou de ler foi um comentário feito por Alexandre Garcia da TV-Globo há dias atrás que ouvi e achei ser, acima de qualquer suspeita, verdadeiro.De outra parte, tenho a impressão de que esta semana será decisiva para os aposentados e pensionistas do INSS.
Amanhã, terça-feira, ou aprova-se o projeto que acaba com o fator previdenciário, ou não haverá condições para votá-lo, pois em ano eleitoral há uma natural dispersão do Congresso, que dificulta apreciação de matérias polêmicas.
O relator do projeto, que acaba com o fator previdenciário, deputado gaúcho Pepe Vargas (PT/RS), não vai apresentar seu parecer na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
De acordo com sua assessoria, é melhor apreciar o projeto em plenário, e, para isso, será necessário a aprovação do requerimento de urgência apresentado à Mesa Diretora da Casa pelo deputado João Dado (PDT/SP). Pepe Vargas tem recebido entidades sindicais de vários setores, aposentados e também representantes do Governo com a intenção de viabilizar um texto que possa ser, em primeiro lugar, aprovado na Casa com o apoio do Executivo, para evitar o veto, integral ou parcial do projeto. As soluções não são apenas matemáticas, porém, elas também afetam nas decisões políticas. Os empecilhos para viabilizar a votação da matéria são muitos e é preciso pressão da sociedade, dos setores organizados, para que o projeto possa ir a voto.
O resultado da votação, em plenário, é uma incógnita. Em 2010, ano eleitoral, será mais complicada a apreciação da matéria pelos parlamentares. O projeto está submetido ao tempo político. Ou aprova-se agora ou não haverá condições para votá-lo, pois em ano eleitoral há uma natural dispersão do Congresso, o que dificulta a votação de matérias polêmicas.
Acho que se não aprovarem agora, os aposentados devem dar o troco na eleição do ano que vem.

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