sábado, julho 18, 2009

MAÇONARIA E A CRISE MORAL BRASILEIRA

O Brasil não é para poucos, e sim para todos os brasileiros!
Inicio meu comentário pela antepenúltima frase do Manifesto, assinado pelo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, Gilberto Moreira Mussi, publicado na imprensa após a realização da 121ª. Assembléia Geral Ordinária, realizada no corrente mês, com a presença de 150 Lojas e aproximadamente mil maçons em Santa Cruz do Sul.
No referido Manifesto os Maçons gaúchos dessa potência maçônica dizem vivenciar a pior crise de nossos tempos.
Assinala a continuidade da falta de uma política voltada para a alfabetização do povo, a falta de emprego, pessoas morrendo com fome e nas filas do SUS; nossos aposentados sofrendo nas filas intermináveis do INSS – eu diria – com sede de justiça.
Diz mais o Manifesto: “Nós, maçons, não aceitamos que uma lacuna jurídica reconduza a seus postos agentes públicos condenados por corrupção. Em Brasília a conhecida prática de renúncia ao mandato para não perder futura elegibilidade não pode mais ser aceita!“
Muito oportuno o Manifesto dos maçons. Ele leva-nos a refletir sobre ás eleições que virão. Aliás, única forma de limpar da vida pública os corruptos.
É um alerta para o que vem por aí. Por isso a sociedade gaúcha e brasileira tem de estar alerta contra os maus políticos e saber distinguir quem verdadeiramente é da banda podre da política brasileira e quem é do lado oposto.
A Maçonaria, como no passado, pode prestar inestimável serviço na próxima campanha eleitoral, alertando, orientando...
No parlamento brasileiro, nas Assembléias Legislativas, nas Câmaras de Vereadores, nas Prefeituras, em todos os setores da vida política brasileira existem maçons, pois a esses cabe a ingente e patriótica tarefa de dizer aos eleitores no próximo ano que esses que se apresentam como internúcio e mensageiro das boas novas como sarneys, renans e outros não devem ser reeleitos.
A propósito de Sarney já está demais, a cada dia descobre-se uma nova. O Instituto Mirante, criado pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, recebeu R$ 250 mil da Eletrobrás entre 2006 e 2007. De acordo com a Polícia Federal, Fernando beneficiava empresas privadas em contratos com o governo no setor elétrico, politicamente comandado por seu pai. Conforme a matéria publicada pela Folha de São Paulo, a secretária do Conselho de Administração do Instituto Mirante Luzia Campos de Sousa, única funcionária da São Luís Factoring, é apontada pela Polícia Federal como agente financeira de Fernando. Na última quinta-feira, ela foi indiciada por gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O tesoureiro do Instituto Mirante, João Odilon Soares Filho, também foi indiciado. Soares Filho é sócio minoritário da São Luís Factoring, cuja proprietária é a mulher de Fernando Sarney, Teresa Murad, igualmente indiciada por gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. O Instituto Mirante foi criado em 2004 como entidade sem fins lucrativos. Funciona no mesmo endereço do Sistema Mirante em São Luís (MA), grupo de comunicação que controla uma afiliada da TV Globo, rádios e um jornal. O principal dirigente do conglomerado é Fernando Sarney. De acordo com o Ministério da Cultura, o instituto recebeu pela Lei Rouanet R$ 150 mil da Eletrobrás em janeiro de 2007. A soma foi destinada à realização de festas. Em abril de 2006, a estatal já havia patrocinado com R$ 100 mil uma festa do Carnaval maranhense. O contrato desta festa com a Eletrobrás foi assinado por Fernando Sarney.
Há uma ligação entre o Instituto Mirante e o suposto desvio de dinheiro da Petrobras pela Fundação José Sarney. Entre 2005 e 2008, a empresa repassou R$ 1,34 milhão para a recuperação de um acervo de livros e de um museu pela fundação. Vocês já notaram, só da Sarney na parada! Mas, afinal quando vão tirar esse desavergonhado do senado?

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