quarta-feira, julho 08, 2009

É HOJE...

A anunciada presença da viúva de Marcelo Cavalcanti, ex-chefe da representação do governo do Estado em Brasília para depor hoje na Assembléia Legislativa, sobre a participação, ou não, de seu marido nos escândalos do chamado caixa dois, utilizado pela Governadora Yeda Crusius para proveito próprio, mais uma vez causa expectativa.
Dizem que ela desembarca em Porto Alegre com uma bagagem de argumentos considerados bastante fortes que atingem diretamente as estruturas do governo.
A empresária Magda Koenigkan vem a convite do deputado estadual Paulo Azeredo (PDT).
Quem presenciou seu desembarque no aeroporto Salgado Filho estranhou o volume de bagagens pouco usual em viagens para estadas de poucos dias. Um interlocutor da empresária disse que ela não vai mostrar documentos aos deputados. Estes estariam depositados em lugar seguro e que somente ela sabe. O que veio com a viúva foram cópias do material que consiste em correspondências enviadas por Lair Ferst ao Ministério Público Federal por Cavalcanti para dar maior consistência ao depoimento que faria a MPF.
Segundo a mulher do ex-chefe da representação do governo do Estado em Brasília, ela promete novas revelações.
O depoimento de Magda Koenigkan está marcado para hoje de manhã na Comissão de Constituição e Justiça. Pessoas ligadas à empresária afirmam que as denúncias de Lair Ferst comprovam o esquema de formação de caixa dois da campanha da governadora em 2006.
Por sua vez o advogado de Ferst diz que há gravações comprometedoras de conversas mantidas por integrantes e interlocutores do governo do Estado.
Diante disso tudo, ás atenções estarão todas voltadas para a reunião de logo mais na CCJ da Assembléia Legislativa que ficará pequena para receber um grande público.
Enquanto isto, do outro lado, a governadora Yeda Crusius através de seu advogado Eduardo Alkmin, chega a Porto Alegre neste fim de semana para preparar a defesa da governadora contra as denúncias que lhe são atribuídas.
Tenho lido tudo o que os jornais publicaram, os programas de rádio e TV levaram ao ar, mas até agora não vi nenhuma prova provada. O MPF não revela nada, o TRE – Tribunal Regional Eleitoral – homologou ás contas de campanha da governadora; as acusações de que a compra da casa da governadora foi feita de forma irregular etc., foi arquivado pelo próprio Ministério Público. Até quando a sociedade vai conviver com essas acusações vazias?
Provas! Cadê as provas!
Enquanto elas não chegam, ou não são expostas á opinião pública, pouco valor se dá às acusações.

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