quarta-feira, julho 01, 2009

DESTAQUE INTERNACIONAL

Estava lendo o Jornal do Comércio desta segunda-feira,29, e entre tantas notícias importantes, deparei-me com uma que chamou-me á atenção por envolver pessoa de minha intimidade, filha de um casal amigo de Erechim com quem dividi por longos minha amizade.
Erechim, é bom que se saliente, nos últimos 40 anos formou uma nova geração de médicos, dentistas, engenheiros, advogados e outras não menos importantes profissões, que compensou o sacrifício e orgulha seus pais.
No campo da medicina, por exemplo, tem se destacado com méritos a Dra. Mariangela Badalotti, diretora da Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva, ginecologista, mestre em Clínica Médica e Doutora em Patologia. É também especialista em Reprodução Humana pelas Universidades La Sapienza de Roma e Degli Studi de Bolonha (Itália), professora de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Pucrs. Ela é chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital São Lucas, e coordena o comitê de Biotécnica de ambas as instituições. Pelo segundo mandato consecutivo, integra a diretoria da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e faz parte do Comitê de Infertilidade da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.
Que currículo fantástico. Lembro como hoje, a menina Mariangela vestida de blusa branca e saia azul, sapatos pretos, que formava o conjunto do uniforme do colégio São José, das Irmãs Franciscanas!
Ela sempre foi muito inteligente. Terminado o ensino médio em Erechim, ela vem para Porto Alegre se inscreve para o vestibular de Medicina, e sem maiores dificuldades começa a carreira que hoje a gratifica e lhe dá destaque internacional.
Recentemente escreveu um artigo sob título “Sem idade para ser mãe”, em que aborda pesquisa divulgada por cientistas chineses que aponta para a maternidade após a menopausa.
O Centro de Medicina Reprodutiva Fertilitat está representado em Amsterdã, Holanda, no Congresso Europeu de Reprodução Humana, pelo embriologista Ricardo Azambuja, membro da equipe médica da clínica Fertilitat, cujo encerramento está marcado para hoje, 1º. De julho. De acordo com Azambuja, todas as crianças nascidas através do procedimento, integrantes da pesquisa do congelamento do óvulo, são saudáveis, embora o número de bebês nascidos por esta técnica ainda seja baixo ao redor do mundo. O congelamento de óvulos é, também, uma alternativa ao congelamento de embriões. “Os óvulos, por outro lado, são apenas células. Caso os pais não os utilizem ou venham a falecer, eles podem ser descartados”, explica o especialista.
O primeiro nascimento de um bebê proveniente de óvulo congelado aconteceu em 1986. Desde então, melhorias no congelamento de óvulos aumentaram a possibilidade de preservação da capacidade reprodutiva em mulheres jovens com perda prematura da função ovariana, nas que precisam de radioterapia ou quimioterapia contra o câncer, entre outras indicações. No Brasil, o Fertilitat é o responsável pelo primeiro nascimento através de congelamento de óvulos por técnica lenta, em 2002. A menina Ana Clara, filha de Janete e Romeu Foerneck, vive hoje na Alemanha, onde o pai termina seus estudos de doutorado. Ao todo, mais de 2 mil crianças já vieram ao mundo através do trabalho do Fertilitat, que é, também, o responsável pelo nascimento do primeiro bebê de proveta do Rio Grande do Sul.Parabéns a Dra. Mariangela Badalotti e sua equipe, extensivo a seus pais Ydilio e Firmina.

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