quinta-feira, junho 18, 2009

PETROBRAS PAGA CONTA DO PT

O Jornal Folha, de São Paulo noticiou na sua edição de domingo que a Petrobras pagou R$ 4 milhões a produtoras ligadas ao PT. O Pagamento refere-se ao trabalho de duas produtoras que trabalharam nas campanhas do governador Jacques Wagner, para o governo da Bahia e mais duas prefeituras do Partido dos Trabalhadores, em 2008 sem licitação. Quem autorizou foi o gerente da área de Comunicação da estatal, Geovane de Moraes, que gerenciava um orçamento de R$ 31 milhões. Foi pra rua.
Sua demissão por justa causa aconteceu em 3 de abril último. Só que a beleza ainda não teve seu ato consumado por ele estar de licença médica desde o final de 2008.
A Petrobras informou que desde dezembro apura indícios de irregularidades nos contratos da gerência de Comunicação do Abastecimento e que decidiu, em abril passado, pela demissão por justa causa de Morais.
Foram encontrados indícios de pagamentos sem a devida entrega dos serviços contratados.
Questionada pela Folha se havia sinais de favorecimento ao PT nos contratos autorizados por Morais, a estatal disse que não identificou sinais, até o momento, de beneficiamento a nenhum partido. Evidente que a empresa não diria ter havido favorecimento. É por isso que a CPI da Petrobrás tem que sair. Aí tem gato na tuba.
Aqui, o PDT depois de reunião de sua Executiva que durou cerca de três horas, resolveu por 73 votos a 49, recomendar a sua bancada apoiar a constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito contra o governo de Yeda Crusius.
Foi, efetivamente, uma decisão equilibrada, pois com tal definição o partido sai fortalecido e livre de um possível racha se resolvesse de forma mais radical, obrigando os deputados Cherini, Sehbe e Burmann assinarem a CPI.
Quem não gostou da decisão foi o ex-governador Alceu Collares. A saída da reunião disse que "nós decidimos que não decidimos nada". Desde o início da proposta Collares era a favor de que o PDT se juntasse aos demais partidos de oposição e aderisse incontinente a CPI.
Segundo os observadores, os três parlamentares pedetistas que atualmente são votos decisivos para a formação da CPI, somente oferecerão o seu aval se fatos novos ocorrerem e/ou que o Ministério Público Federal formalize acusação por ter havido corrupção no governo de Yeda Crusius.
Enquanto o MPF não se manifesta, resta a expectativa de que somente um fato novo possa determinar a decisão dos chamados "três mosqueteiros do PDT. Um por todos e todos por um".

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