segunda-feira, junho 15, 2009

A CPI E OS ABRIGOS
Decide-se hoje, segunda-feira, a partir da reunião da Executiva do PDT se a CPI da Corrupção será ou não instalada. A pressão para cima dos três deputados que se mantêm irredutíveis em não assinar o requerimento continuou mais forte ainda no fim de semana.
Está nas mãos do deputado Paulo Azeredo o poder de convencimento para que Giovani Cherini, Kalil Sehbe e Gerson Burmann aceitem assinar a CPI. No sábado especulava-se que, se os deputados não assinassem o requerimento, só haveria uma saída aos três: deixarem a sigla. No domingo a situação mudou. Os membros do diretório participarão de duas votações. Na primeira, dirão se querem ou não CPI. Na segunda, escolherão entre três opções: liberar os deputados para votarem conforme a própria consciência, recomendar a assinatura do requerimento ou obrigar o apoio à comissão.A posição do PDT é fundamental para o futuro da CPI, uma vez que o PT garantiu 17 das 19 assinaturas necessárias para viabilizar a comissão e não consegue avançar. Três dos seis parlamentares pedetistas aderiram à CPI: Adroaldo Loureiro, Gilmar Sossella e Paulo Azeredo. Os outros três resistem a apoiar – Giovani Cherini, Kalil Sehbe e Gerson Burmann. Na semana passada, eles chegaram a ser ameaçados pelo partido com punição.– Só assino a CPI se houver fatos novos. Serei presidente da Assembleia em 2010. Quero preservar o parlamento. Outra CPI será uma grande frustração porque não tem poder para colocar pessoas na cadeia. A CPI só vai levantar os assuntos que já estão colocados pelo Ministério Público Federal – afirmou Cherini.Favorável à investigação, o presidente nacional do PDT, Vieira da Cunha, avaliou que o partido deve confirmar apoio à CPI hoje. Mas é arriscado prever se recomendará ou obrigará os parlamentares a assinarem o documento.– É difícil prever o resultado da discussão do PDT porque a reunião é ampla – explicou Vieira da Cunha.
Mas eu queria dedicar o tempo que me resta neste comentário, a algo que salta aos olhos e que todos os dias na parada do ônibus as pessoas se manifestam raivosamente contra a administração municipal. Os comentários são contra os abrigos, ou seja, o modelo de abrigo implantado em Porto Alegre. Aliás, são vários. Em cada zona, ou quadra um não é igual ao outro e são de péssimo gosto e utilidade. Se os abrigos foram feitos para proteger ás pessoas do sol e da intempérie, principalmente agora no inverno com vento frio, eles não protegem coisa nenhuma. Em vários deles a cobertura é estreita e alta demais; em outros cabem no máximo três pessoas. Se for um dia chuvoso, um se protege e os outros dois apanham chuva.
Os abrigos novos que foram instalados próximos ao Mercado Público, onde estacionam os ônibus Ipiranga/Puc – Ipiranga/Petrópolis e outros, em dia de vento que sopra do Guaíba ninguém agüenta. E no verão é ao contrário, o sol, dependendo do horário, frita os miolos das pessoas, tudo porque foi mal projetado.
Uma Porto Alegre que se prepara para sediar a Copa do Mundo não pode esquecer desse detalhe nas obras a serem realizadas. Os abrigos dos ônibus não podem ficar como estão. Eles têm que passar por uma reforma.

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