ARTE NA RUA
As pessoas que passam pela Rua da Praia, em Porto Alegre, cujo nome oficial é Rua dos Andradas, observam a apresentação de artistas em meio ao calçadão e aos transeuntes, exibindo a sua arte. São músicos, mágicos, conjuntos vocais, estátuas humanas e outros.
Ontem, apesar do frio, em frente às Lojas Americanas um rapaz com seu violão reunia em sua volta mais de 50 pessoas para ouvi-lo tocar. Um verdadeiro exímio do violão. Antonio Sanguinete, um uruguaio. Do seu repertório, destaque para a música clássica. O violonista deu um verdadeiro show musical em plena rua. Em troca da sua arte o público colaborava com dinheiro e compra seus CDs. Em poucos minutos encheu uma caixa de sapatos com notas de 2, 5 e 10 reais.
Alguns passos mais à frente, já na esquina com a Av. Borges, outro artista de rua. Ele se veste todo de branco, exatamente como as mulheres nos tempos da Roma ou Grécia antigas, com uma boneca ao colo igual a uma criança. Não há diferença entre aquela imagem humana, com uma escultura em mármore branco. E ele permanece imóvel por tempo indeterminado. Não sei como agüenta. Recebe pelo seu trabalho, auxílio do público que passa pela rua oferecendo-lhe algumas moedas. E, mais adiante, outro artista de rua, talvez um dos mais antigos de Porto Alegre, o homem que com uma folha de uma árvore que não consegui distinguir entre os lábios, consegue tirar som de saxofone ou violino executando boleros, samba canção, valsas e outras músicas do repertório popular. Ele próprio se acompanha com violão, e para fazer o ritmo, utiliza nos pés um pandeiro batendo no chão. É outra atração.
A Rua da Praia, cujo nome oficial é Rua dos Andradas, é uma das mais tradicionais ruas de Porto Alegre, e também a mais antiga da cidade.
A despeito de a denominação oficial ter sido estabelecida desde 1865, nome antigo ainda persiste na voz popular, e com ele esta rua tem sido celebrada por muitos cronistas e poetas locais.
Seu trecho central, onde hoje é a Praça da Alfandega, era a área onde se encontravam os comerciantes, já que ali existia o cais de desembarque, e recebeu o seu primeiro calçamento em 1799, por ordem do Ouividor Lourenço José Vieira Souto.
A Rua da Praia terminava na atual rua General Câmara, e o trecho que sobre até a Praça Dom Feliciano era chamada de Rua da Graça.
Todos os viajantes estrangeiros que visitaram Porto Alegre no século XIX se referiram à Rua da Praia em termos elogiosos. Saint-Hilaire a descreve em 1820 como “extremamente movimentada (...) com lojas muito bem instaladas, de vendas bem sortidas e oficinas de diversas profissões”.
O nome Rua dos Andradas foi adotado oficialmente em 17 de agosto de 1865, a fim de preparar as comemorações do dia da Independência daquele ano. Pois, na Rua da Praia, além do turista se deliciar com seu comércio, shopping, praças, pode desfrutar da Casa de Cultura Mario Quintana, Igreja das Dores (a mais antiga de P.Alegre), a tradicional Galeria Chaves, Museu Hipólito José da Costa, Museu do Comando Militar Sul, Correio do Povo, Museu do Trabalho e em seu término ocidental faz frente com a Usina do Gasômetro.
Para quem passa como eu, todos os dias pela Rua da Praia, não há dia que não se perceba uma novidade. O violonista foi uma delas.
As pessoas que passam pela Rua da Praia, em Porto Alegre, cujo nome oficial é Rua dos Andradas, observam a apresentação de artistas em meio ao calçadão e aos transeuntes, exibindo a sua arte. São músicos, mágicos, conjuntos vocais, estátuas humanas e outros.
Ontem, apesar do frio, em frente às Lojas Americanas um rapaz com seu violão reunia em sua volta mais de 50 pessoas para ouvi-lo tocar. Um verdadeiro exímio do violão. Antonio Sanguinete, um uruguaio. Do seu repertório, destaque para a música clássica. O violonista deu um verdadeiro show musical em plena rua. Em troca da sua arte o público colaborava com dinheiro e compra seus CDs. Em poucos minutos encheu uma caixa de sapatos com notas de 2, 5 e 10 reais.
Alguns passos mais à frente, já na esquina com a Av. Borges, outro artista de rua. Ele se veste todo de branco, exatamente como as mulheres nos tempos da Roma ou Grécia antigas, com uma boneca ao colo igual a uma criança. Não há diferença entre aquela imagem humana, com uma escultura em mármore branco. E ele permanece imóvel por tempo indeterminado. Não sei como agüenta. Recebe pelo seu trabalho, auxílio do público que passa pela rua oferecendo-lhe algumas moedas. E, mais adiante, outro artista de rua, talvez um dos mais antigos de Porto Alegre, o homem que com uma folha de uma árvore que não consegui distinguir entre os lábios, consegue tirar som de saxofone ou violino executando boleros, samba canção, valsas e outras músicas do repertório popular. Ele próprio se acompanha com violão, e para fazer o ritmo, utiliza nos pés um pandeiro batendo no chão. É outra atração.
A Rua da Praia, cujo nome oficial é Rua dos Andradas, é uma das mais tradicionais ruas de Porto Alegre, e também a mais antiga da cidade.
A despeito de a denominação oficial ter sido estabelecida desde 1865, nome antigo ainda persiste na voz popular, e com ele esta rua tem sido celebrada por muitos cronistas e poetas locais.
Seu trecho central, onde hoje é a Praça da Alfandega, era a área onde se encontravam os comerciantes, já que ali existia o cais de desembarque, e recebeu o seu primeiro calçamento em 1799, por ordem do Ouividor Lourenço José Vieira Souto.
A Rua da Praia terminava na atual rua General Câmara, e o trecho que sobre até a Praça Dom Feliciano era chamada de Rua da Graça.
Todos os viajantes estrangeiros que visitaram Porto Alegre no século XIX se referiram à Rua da Praia em termos elogiosos. Saint-Hilaire a descreve em 1820 como “extremamente movimentada (...) com lojas muito bem instaladas, de vendas bem sortidas e oficinas de diversas profissões”.
O nome Rua dos Andradas foi adotado oficialmente em 17 de agosto de 1865, a fim de preparar as comemorações do dia da Independência daquele ano. Pois, na Rua da Praia, além do turista se deliciar com seu comércio, shopping, praças, pode desfrutar da Casa de Cultura Mario Quintana, Igreja das Dores (a mais antiga de P.Alegre), a tradicional Galeria Chaves, Museu Hipólito José da Costa, Museu do Comando Militar Sul, Correio do Povo, Museu do Trabalho e em seu término ocidental faz frente com a Usina do Gasômetro.
Para quem passa como eu, todos os dias pela Rua da Praia, não há dia que não se perceba uma novidade. O violonista foi uma delas.
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