quarta-feira, junho 24, 2009

PANFLETO APÓCRIFO

Circulou quinta-feira, 19, pela Assembléia Legislativa um panfleto anônimo, colocado nos banheiros e em outros locais da Casa, sem que se soubesse seu autor, portanto, anônimo, sob título "Traição". Era dirigido a uma deputada que lidera o grupo de parlamentares que quer a instalação da CPI da Corrupção no governo Yeda Crusius.
As acusações contra a parlamentar são pesadas e requer, inclusive, uma investigação, pois se existe na nossa legislação a possibilidade de alguém apontar anonimamente á policia através do telefone quem tenha pratica ilícito, por que não aceitar também acusação feita publicamente por escrito mesmo que seja anônima?
O panfleto lembra irregularidades praticadas durante o mandato de prefeita, pela hoje deputada, em um município próximo a Porto Alegre e que teria ganhado de presente um apartamento de uma empreiteira que contribuíra em sua campanha. E aconselha verificar na prestação de contas da parlamentar, o nome da mesma, isto é, da empresa – diz o apócrifo.
No jornal Correio do Povo, edição de 19.06, pg 2, a deputada declara que teme estar sendo espionada pelo governo do Estado e, inclusive "intimidar" os parlamentares que apoiam a CPI.
"Não seria a primeira vez que o governo utilizaria equipamentos do Estado para investigar opositores", disse, lembrando denúncias do ex-ouvidor do Estado, Adão Paiani, de que teria havido uso político do Sistema Guardião e do Sistema Integrado de Consultas da Segurança Pública.
A acusação da deputada petista foi vista pela base aliada como reação aos panfletos que circularam durante a quinta-feira na Assembléia Legislativa.
Aquele ditado popular que diz quem tem telhado de vidro não atira pedras no do vizinho, nunca esteve tão em voga.

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