sexta-feira, junho 12, 2009

A MORTE DO CACHORRO ALEGRIA

Já se passa quase uma semana do bárbaro assassinato do cãozinho Alegria, morto no Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sem que se saiba verdadeiramente o autor desse gesto.
O caso está entregue a Polícia Federal que abriu inquérito a fim de apurar as causas que levaram o autor a tão condenável gesto de desamor aos animais. O Alegria era um cão usado para terapia em crianças e adolescentes pelo médico e professor de genética Renato Zamora Flores que, segundo suas declarações teria recebido ameaças de morte.
As declarações do professor estão nos jornais de hoje. Ele disse que o episódio, ocorreu durante um telefonema ao pai de um menino atendido no Projeto Proteger – Saúde e Comportamento Violento, que usa animais para facilitar a integração entre os profissionais e os pacientes. Flores queria saber por que a criança, vítima de maus-tratos, havia faltado a uma consulta.
- Liguei para saber o motivo pelo qual o menino não havia sido trazido na sessão e durante a conversa houve a ameaça – relata o professor.Se existe relação entre a morte de Alegria e a ameaça ao médico e professor, ela deverá ser investigada pela Polícia para apurar o extermínio de outros nove cachorros no campus.A hipótese de que a morte seja um recado para o professor ganha força na medida em que à violência usada contra o animal, foi revelada pelos resultados parciais da necropsia.– Não houve perfurações. Mas aconteceu uma forte hemorragia na região do pescoço, e o diafragma e o fígado foram rompidos. Ele pode ter sido morto a pauladas. Ou ter sido erguido pelo pescoço e jogado contra uma superfície dura – disse o professor.
Não tem jeito. O ser humano não tem jeito mesmo....Se confirmados esses indícios, ficará evidenciado que alguns seres humanos não merecem a vida, o maior presente que recebemos de Deus. Matar um cãozinho a pauladas para atingir seu dono demonstra uma maldade que deveria ser passível da perda dos direitos de humano, pois nitidamente se trata de uma besta e não de um ser humano.
Se for provado que esse sujeito é o autor da morte do cachorro Alegria, que é um animal, o que não pensar dele em relação ao seu filho que estava em tratamento por maus tratos!
De outra parte, o programa do Ratinho, no SBT, mostrou uma reportagem feita num acampamento índio, na quinta-feira, o sacrifico de uma criança de uns 8 ou 9 anos de idade, deficiente físico. Foi o ritual mais horrível que já vi. Parece incrível que entre os humanos ainda há dessas coisas. O menor foi colocado sentado dentro de uma cova e enterrado vivo. Morreu sufocado. É uma lei entre eles, não pode viver quem possui qualquer deficiência física. Sendo assim, tem que morrer.
Se por causa de um cachorro que foi morto a pauladas por um desalmado, uma cidade inteira se revoltou, imagina você, uma criança sendo morta enterrada viva! E agora o que vai acontecer com a tribo que praticou tão hediondo assassínio? Nada!

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