quinta-feira, outubro 28, 2010

SE PESQUISA TEM CREDIBILIDADE, DILMA JÁ GANHOU
Se depender da pesquisa desta quinta-feira não precisa mais realizar eleição. Dilma Rousseff está eleita presidente do Brasil que substituirá Luis Inácio Lula da Silva. A candidata do PT aparece à frente com 57% dos votos válidos, contra 43% de José Serra (PSDB). A margem de erro é de dois pontos percentuais. Os votos válidos excluem os brancos, nulos e indecisos.
Considerando os votos totais - com brancos, nulos e indecisos -, Dilma aparece com 52% das intenções de voto, contra 39% de Serra. Votos brancos e nulos somam 5% e 4% não sabem ou não souberam responder. No último levantamento, divulgado em 20 de outubro, Dilma tinha 51% das intenções de voto - 56% dos votos válidos -, e Serra tinha 40% da preferência dos eleitores - 44% dos votos válidos.
Com a margem de erro, a intenção de votos totais da candidata petista pode oscilar de 55% a 59%. O candidato do O levantamento foi realizado entre os dias 25 e 28 de outubro. O Ibope ouviu 3010 eleitores.
Faltando dois dias para a eleição é difícil uma virada, considerando  o resultado da pesquisa que assinala 14 pontos a mais para Dilma.
De nada valeu o que a mídia impressa publicou sobre o governo Lula com a cooperação da ex-ministra da Casa Civil, principalmente a revista Veja. Nada refletiu na opinião pública.
Na sua edição desta quarta-feira, Veja, publica duas reportagens que, se comprovados os fatos ali mostrados, o eleitor de mediana inteligência não votaria na candidata do PT.
O que diz a revista: “As conversas às quais Veja teve acesso mostram que o braço direito do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e a candidata à presidência Dilma Rousseff tentaram usar o Ministério da Justiça para executar “tarefas absurdas”.
O que diz Pedro Abramovay, atual secretário nacional de Justiça, em conversa com eu antecessor, Romeu Tuma Júnior: “Não agüento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho, para fazer dociês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados.”
A mesma revista, mais adiante em outra reportagem usa como título “Luz Para todos e dinheiro para Eles”. Acusa o presidente de ajudar a família de Valter Cardeal, diretor da Eletrobrás e homem de confiança de Dila Rousseff de encher os bolsos da família. A bolada – segundo a revista – foi de 2,7 milhões de reais. E Veja faz denúncia mais grave ainda. O senhor Cadeal entre outras acusações de improbidade, autorizava aditivos irregulares que multiplicavam o valor dos repasses da Eletrobrás para obras de instalação de luz. A denúncia cita um caso que dá a medida do descalabro: um dos contratos recebeu um aditivo de 235.000 reais para incluir um único consumidor na rede elétrica.
A reportagem de Veja termina assim: “A história tem um roteiro igual ao de Erenice Guerra. Funcionário de confiança de Dila Rousseff, por ela nomeado, Valter Cardeal vale-se do poder do cargo para beneficiar parentes diretos – que, além de ganhar cargos ou contratos públicos, oferecem a empresas privadas intermediações em negócios com o governo mediante pagamento de propina”.
Tudo isto é muito grave. E aí, estas histórias ficam por isso mesmo, como já ficaram outras que já estão no esquecimento da população?

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