terça-feira, outubro 26, 2010

QUE BARBARIDADE
Não vejo a hora de chegar o dia da eleição para acabar com essa farsa de debates e propaganda enganosa das eleições. Há vários programas de debates na televisão que não se vê a discussão séria sobre programa de governo e problemas brasileiros.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um engodo do tamanho do Brasil, privatizações e Petrobrás são temas dominantes durante todos os debates, assuntos que já encheram o saco. Ninguém suporta mais ouvir também comparações de governo Lula com Fernando Henrique. A obrigação do governo é fazer, e fazer bem, pela sociedade. Se um deixou de fazer que o outro faça. Pra isso são eleitos e o contribuinte paga impostos.
Ontem, no debate da TV-Record, mais uma vez a candidata governista Dilma Rousseff voltou a atacar o Tucano Serra sobre a situação de Paulo Vieira de Souza (o Paulo Preto), seu ex-assessor que teria fugido com R$ 4 milhões da campanha do PSDB. Em contrapartida Serra citou o depoimento à Polícia Federal da ex-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, ocorrido na segunda-feira.
Em comentário anterior falei sobre os sérios problemas da saúde em todos os estados brasileiros, especialmente no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde as pessoas são amontoadas nas salas de emergência. Ontem a candidata Dilma Rousseff afirmou que o seu governo criou um fundo que será aplicado em saúde e educação.
Mas, só agora será criado um fundo, para tirar do fundo o sistema de saúde? Por favor, o nó da questão saúde precisa ser desatado urgentemente. De boas intenções a população já anda esgotada.
Faltam apenas cinco dias para a eleição a presidente da República. Dia 31 decide-se, ou haverá continuismo desse governo que aí está, ou mudanças preconizadas pela oposição.
A revista Veja, como sempre desta quarta-feira,27, publica uma reportagem sob título “Intrigas de Estado” que quem ler vai pensar duas vezes antes de votar na candidata oficial.
A reportagem revela a maneira mais clara até hoje, o tipo de governo produzido pela mentalidade petista de se apossar do estado e aprarelhá-lo em benefício partidário. A revista já havia demonstrado em edições anteriores através de “O polvo no poder” e “A alegria do polvo”, como a casa Civil fora transformada em um balcão de negócios, em que maços de dinheiro vivo apareciam nas gavetas de escritórios a poucos metros da sala da presidência da República.
Seria interessante o eleitor, que tem até domingo para decidir em quem votar, ler a revista Veja desta quarta-feira.
Eu li, e fiquei com meus poucos cabelos em pé.

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