quinta-feira, março 11, 2010

PULSEIRINHA DO SEXO

Começou uma nova coqueluche entre os adolescentes brasileiros, é a pulseirinha do sexo. Foi o jornal Inglês The Sun que trouxe o assunto para a discussão ao publicar um artigo em que afirmava que nas escolas inglesas os adolescentes usam pulseiras coloridas para trocar entre si mensagens de teor sexual.Essas pulseiras que foram muito usadas nos anos 80, feitas à base de silicone, custam apenas uns cêntimos e existem em variadas cores.
Segundo o jornal inglês, os adolescentes teriam então inventado vários jogos com as respectivas pulseiras, cujo objetivo é sempre o mesmo: ao rebentar uma pulseira de uma determinada cor, o rapaz terá direito a reclamar o comportamento sexual da menina, que pode ir desde um abraço ou beijo até a uma relação sexual.
Note-se que não se trata de nenhum tipo de violência, mas de um jogo que é aceito por ambas as partes. Este aspecto é muito importante e confundiu por completo os adultos, pois que para além do jogo em si, muitas adolescentes usam as ditas pulseiras apenas como objetos decorativos.A pulseirinha do sexo é o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado distante.
Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga, em que as meninas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as “pulseiras do sexo”, que custam apenas um euro (um pacote com várias), têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.
Chamo a atenção dos pais porque essa moda está se espalhando muito rapidamente no Brasil, mais rápido do que a notícia. No estado vizinho de Santa Catarina as autoridades já estão tomando providências contra o uso dessas pulseiras por adolescentes. A Câmara de Criciúma, por exemplo, discute as polêmicas pulseiras.
Nesta segunda-feira, a vereadora Tati Teixeira (PSDB) apresentou um requerimento pedindo que a Gerência Regional de Educação faça uma campanha de conscientização sobre o tema. "Era uma brincadeira infantil, mas está se tornando algo vulgar e impróprio. Por isso a necessidade de uma campanha", explica. Segundo a vereadora, a intenção não é proibir e sim educar. "Se proibir, os jovens vão ficar mais interessados ainda. Na escola Jarbas Passarinho, os próprios alunos estão comprando e revendendo para os colegas. Esse é um tema preocupante que precisa ser atacado", revela.Portanto, é bom os pais abrirem os olhos. Se sua filha estiver usando a pulseirinha do sexo é bom ter uma conversa séria com ela.

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