terça-feira, setembro 08, 2009

É PRECISO MAIS EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

São cada vez mais acentuadas ás críticas contra os motoristas porto-alegrenses pelos visitantes que chegam a capital dos gaúchos. Apontam como principais defeitos a impaciência e a falta de solidariedade. Na estrada, indicam como primordial defeito a imprudência, desatenção e dirigir alcoolizado.
Nos dias de chuva, então, agrava-se ainda mais a falta de educação.
Como corrigir esse tipo de comportamento?
Somente através da conscientização, não há outra maneira. Observei ontem depois de ficar um ano sem dirigir, pois minha carteira estava vencida e renovei-a a poucos dias, que os nossos visitantes têm mesmo razão. Quando se formam as filas sempre há os apressadinhos que como cobras serpenteiam entre os carros, e não raro, raspam nos outros ou chegam até mesmo a bater. Tudo por causa da ansiedade e da maldita pressa.
E por que alguns motoristas ficam mais valentes ao volante?
Faixa de segurança não precisaria nem existir, placas sinalizadores, menos ainda. Poucos, muito poucos obedecem. E nessas horas nunca há um guarda azulzinho por perto para multar. A maioria deles fazem vistas grossas.
Um dia desses, atravessando a faixa de segurança na bifurcação das ruas Alberto Bins, Otávio Rocha e Dr. Flores, do outro lado da rua estava uma dupla de azuizinhos. Como os carros não paravam para dar preferência aos transeuntes, fiz sinal para mandarem parar os veículos, não deram nem bola. Foi quando, juntamente com um grupo de pessoas, resolvi invadir a faixa e atravessar. Como éramos vários os carros pararam. Ao chegar do outro lado, chamei a atenção dos dois imbecis que ali estavam para fiscalizar o trânsito e eles me responderam que se tratava de um problema de educação. Respondi que se ninguém os educa – e eles seriam as pessoas certas para chamar a atenção – nunca teríamos um trânsito mais humano e educado. Eles se mantiveram calados deixando-me com vontade de mandá-los prá ponte que caiu.
Eu costumo dizer que o trânsito de uma cidade é o termômetro para medir a educação de sua gente.
Um bom exemplo é o trânsito em Brasília. Quando lá cheguei quase quebrei a cara. Acostumado com o sistema local onde, principalmente, o motorista não para na faixa de segurança para deixar o transeunte passar, me dei mal. Quase fui apedrejado, recebi alguns palavrões, e mais tarde fui advertido por um amigo que na faixa de segurança a preferência é do pedestre. Tem que parar.
É tudo uma questão de hábito. Demora um pouco, mas é preciso que o poder público, no caso as prefeituras, lancem nas escolas, mesmo junto às empresas etc. programas de conscientização e palestras sobre educação no trânsito, caso contrário continuaremos a assistir a cada dia verdadeiras barbaridades no nosso trânsito.
Pense nisso, eu volto amanhã.

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