terça-feira, agosto 03, 2010

VIOLÊNCIA CONTRA ÁS MULHERES
Não sei por que os homens estão sendo tão violentos com as mulheres como vem acontecendo atualmente em todas as regiões do país. Antigamente era muito raro acontecer um crime contra a mulher. De uns anos para cá os homens parece que perderam a noção do perigo e que a violência não leva a nada; que só entristece os lares brasileiros.
Estou lendo os jornais de hoje e verifico que queixas de violência contra a mulher aumenta em 112% em 2010. Isto é um absurdo e devemos protestar. Em números absolutos, São Paulo lidera o ranking com 47.107 atendimentos, seguido pela Bahia com 32.358.
Por favor, acompanhem o relato. A violência contra a mulher aumentou 112% de janeiro a junho deste ano comparando-se com o mesmo período do ano passado. A Central de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), registrou 343.063 atendimentos contra 161.774.
As ameaças foram verificadas em 8.913 situações. É a segunda maior manifestação de crime relatado pelas mulheres que acessam a Central, precedida apenas pelo crime de lesão corporal. Das pessoas que entraram em contato com o serviço, 14,7% disseram que a violência sofrida era exercida por ex-namorado ou ex-companheiro, 57,9% estão casadas ou em união estável e em 72,1% dos casos as mulheres relatam que vivem junto com o agressor.
Cerca de 39,6% declararam que sofrem violência desde o início da relação; 38% relataram que o tempo de vida conjugal é acima de 10 anos; e 57% sofrem violência diariamente. Em 50,3% dos casos, a mulheres dizem correr risco de morte. Os crimes de ameaça somados à lesão corporal representam cerca de 70% dos registros do Ligue Denúncia.
Quando considerada a quantidade de atendimentos relativos à população feminina de cada Estado, o Distrito Federal é a unidade da federação que mais entrou em contato com a Central, com 267 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar aparece o Tocantins com 245 e em terceiro, o Pará, com 237.
Do total de informações prestadas pela Central (67.040), 50% correspondem à Lei Maria da Penha (33.394). Durante os quatro anos de existência, o Ligue Denúncia registrou 1.266.941 atendimentos. Desses, 30% correspondem a informações sobre a legislação (371.537). Dos 62.301 relatos de violência, 36.059 correspondem à violência física; 16.071, à violência psicológica; 7.597 à violência moral; 826 à violência patrimonial; e 1.280 à violência sexual, além de 229 situações de tráfico e 239 casos de cárcere privado. A maioria das mulheres que ligam para a Central tem entre 25 e 50 anos (67,3%) e com nível fundamental (48,3%) de escolaridade. E a maioria dos agressores tem entre 20 e 45 anos (73,4%) e com nível fundamental (55,3%) de escolaridade.
Homens do meu País está na hora de um basta. Não é mais possível conviver com essa loucura.
A melhor solução é a máxima: Ame ou deixe-a. Violência, jamais.

Nenhum comentário: