segunda-feira, agosto 02, 2010

OS 51 ANOS DO SETCERGS
O SETCERGS, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul completa neste dia 5 de agosto 51 anos de fundação. Dentre as atividades comemorativas destaca-se a homenagem que a Assembléia Legislativa prestará a entidade, através de um Grande Expediente no dia 25 próximo, inclusive, com uma exposição no “hall” de entrada do Parlamento Gaúcho, de painéis com fotografias mostrando a evolução do importante sindicato do setor de cargas em nosso Estado.
A história do transporte rodoviário de cargas e passageiros do Rio Grande do Sul é muito rica.
De autor desconhecido, por muito tempo, ficou em uma das paredes na primeira sede do SETCERGS a seguinte frase:
“Uma classe só é verdadeiramente forte no dia em que o problema de um for o problema de todos, e o problema de todos preocupar a cada um em particular. Assim, unidos, encaremos o futuro”.
A frente do Sindicato está o empresário José Carlos Silvano, que com os demais membros de sua diretoria, segue firme a filosofia inspirada naquela frase de autor desconhecido.
Agora mesmo o SETCERGS está lançando uma campanha de esclarecimento sobre a importância do transporte de cargas via rodoviária e a utilização do caminhão. Conversei ontem em um almoço na sede do SETCERGS com o presidente Silvano e ele enfatizou que “está na hora de parar de se acusar os caminhões, como se fossem os vilões das estradas e das cidades, porque atrapalham o trânsito, a circulação e a mobilidade das pessoas”.
Para o líder sindical dos transportadores de cargas o SETCERGS não pode aceitar este tipo de acusação, uma vez que existe a essencialidade do abastecimento, e isto só pode ser feito através dos caminhões. Citou como exemplo os ônibus que também possuem grande porte e são essenciais à população, no entanto, pouco se fala que eles também causam problemas à circulação mesmo tendo corredores próprios em algumas avenidas.
“Não se resolve problema de circulação de trânsito nas cidades retirando caminhões ou restringindo horário dos mesmos para o abastecimento do comércio”.
José Carlos Silvano, ressaltou que a entidade vai se posicionar na defesa dos associados se a Câmara de Porto Alegre aprovar Projeto de Lei que restringe a circulação de caminhões pelo centro da Capital.
Um diretor que estava ao lado, chamou a atenção para o fato de que não se resolve a questão de engarrafamento do trânsito limitando ou reduzindo a circulação desses veículos, se não houver um melhor planejamento. E exemplificou: “se minha empresa não pode circular com um caminhão acima de 4 toneladas, como consta no projeto de restrição, serei obrigado a colocar três ou quatro caminhões de menor porte. Outras empresas farão o mesmo. Quantos veículos a mais estarão circulando? – indaga. Então, não haverá solução, e sim maior complicação”, concluiu.
Pensando bem, ele tem razão.

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