terça-feira, junho 08, 2010

MORTES NO TRÂNSITO
Continua cada vez mais preocupante o número de mortes no trânsito nas rodovias e cidades gaúchas. Os especialistas dizem que 99,9% são motivados pela imperícia e excesso de velocidade. Imperícia seria para aquele motorista que recém recebeu a CNH e sai a “moda Miguelão” pelas ruas e estradas pisando fundo no acelerador, ultrapassando por onde não deve ou não pode, não guardando, portanto, ás noções básicas sobre direção defensiva. O excesso de velocidade é outro item que compromete seriamente o condutor e a segurança dos usuários se ele não tiver várias horas de experiência em estrada. Aliás, o sujeito para dirigir em uma rodovia tem de ter prática, vivência...não basta receber a Carteira de Motorista em um dia, e no seguinte querer enfrentar o movimento de uma rodovia, como por exemplo, a BR-290, 386, ou 101. É preciso mais conhecimento e prática.O último feriadão foi o mais mortífero do ano. Nem o número de vítimas registrado no Natal, Ano Novo e Carnaval superarou o registrado no prolongado feriado de Corpus Christi. Foram 36 pessoas que partiram para o além, aumentando para quatro vítimas fatais por dia, no primeiro semestre do ano. É demais!Muitas campanhas foram e estão sendo realizadas para conscientizar os motoristas a baixarem a bola, isto é, a velocidade e ter a máxima atenção ao dirigir. Mas, parece que os apelos estão sendo em vão. Os motoristas se fazem de surdos e tornam-se cada vez mais irresponsáveis. O Governo Federal lançou uma campanha para diminuir os acidentes nas estradas.Os caminhoneiros são um dos principais focos da campanha de alerta sobre os riscos dos acidentes de trânsito. A preocupação é com o uso de anfetaminas feito por pessoas dessa categoria profissional para se manter acordadas durante longas jornadas de trabalho. A droga é utilizada para reduzir o sono e o cansaço, permitindo ao profissional trabalhar mais horas no dia. Será que não entra na cabeça do condutor que dirigir alcoolizado, ou drogado quando não dá morte, pode dar cadeia? De acordo com dados do Governo Federal, os caminhões estão envolvidos em 44% dos acidentes com morte ocorridos nas estradas brasileiras. Um dos dados mais contundentes sobre o impacto dos acidentes de trânsito é de mortalidade. Já estão morrendo por ano no país cerca de 40 mil pessoas por esta causa. De outra parte, está comprovado que o percentual de consumo abusivo de álcool pela população que dirige, não baixou quase nada, depois que surgiu a Lei Seca. Além disso, existem pesquisas que mostram que o brasileiro voltou a beber e dirigir com mais freqüência nos últimos meses em relação ao período inicial da Lei Seca, em vigor desde junho do ano passado, revertendo à tendência inicial de queda dos percentuais de pessoas que declararam conduzir automóveis após tomar bebidas alcoólicas.
Mas, e ai o que fazer com essa gente? Só dando com um gato morto até miar!

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