MANIA DE COLECIONAR
Li uma notícia no jornal sobre uma mania que todos, ou pelo menos um grande percentual de crianças e adolescentes têm, que é o de colecionar. Eu mesmo quando novo tinha algumas manias de colecionar, por exemplo, caixas de fósforos, embalagem (carteiras) de cigarros, figurinhas, selos, moedas revistas do Pato Donald etc. Pois, nessa notícia chamou-me atenção as declarações da coordenadora pedagógica a especialista em gestão escolar, Mônica Knöpker, que, há anos, acompanha o desejo das crianças de colecionar os mais variados produtos. Disse que a busca quase obsessiva por um objeto ajuda a aumentar a perseverança e a interação entre os pequenos. Ao fazer trocas para incrementar o conjunto de figurinhas, carrinhos, selos etc. eles aprendem a interagir e a fazer acordos e desenvolvem a autonomia e também os limites. E é bem isso daí.
Houve uma época em que eu colecionava tampinha de garrafa, lápis (no meu tempo era comum empresas distribuir lápis com propaganda que depois foi substituída pelas canetas esferográficas) e os programas do Cine Apolo, mais tarde Ideal. O cinema distribuía aos freqüentadores um folheto anunciando a programação semanal com o nome dos filmes a serem exibidos, com destaque para a sessão de domingo, com um clichê normalmente trazendo a foto do artista principal. Eu colecionava esses panfletos. Guardei-os por mais de cinco anos. Imagine, um por semana quantos possuía!
A coordenadora pedagógica conta que em Caxias do Sul uma menina coleciona pontas de lápis – sim, aqueles pedacinhos que sobram cada vez que quebram. Ela já possui mais de mil pontas de todas as cores e texturas.
Convenhamos, é mania demais, né?
Mas, tem um garoto de 13 anos que segue a tradição de família que começou com os avós. Ele guarda hoje cerca de 200 moedas nacionais e estrangeiras, uma delas datada do século XIX.
Não é só a especialista em pedagogia que afirma, outros profissionais da área da educação também estão de acordo que além da interação, guardar objetos semelhantes com afeição ajuda a desenvolver a prática de se organizar, ganha domínio sobre o assunto, o que pode ajudar, inclusive, nas relações com os amigos e no entrosamento. O meu guri coleciona carrinhos Hot wheels. Cada visita ao supermercado levo uma mordida.
Li uma notícia no jornal sobre uma mania que todos, ou pelo menos um grande percentual de crianças e adolescentes têm, que é o de colecionar. Eu mesmo quando novo tinha algumas manias de colecionar, por exemplo, caixas de fósforos, embalagem (carteiras) de cigarros, figurinhas, selos, moedas revistas do Pato Donald etc. Pois, nessa notícia chamou-me atenção as declarações da coordenadora pedagógica a especialista em gestão escolar, Mônica Knöpker, que, há anos, acompanha o desejo das crianças de colecionar os mais variados produtos. Disse que a busca quase obsessiva por um objeto ajuda a aumentar a perseverança e a interação entre os pequenos. Ao fazer trocas para incrementar o conjunto de figurinhas, carrinhos, selos etc. eles aprendem a interagir e a fazer acordos e desenvolvem a autonomia e também os limites. E é bem isso daí.
Houve uma época em que eu colecionava tampinha de garrafa, lápis (no meu tempo era comum empresas distribuir lápis com propaganda que depois foi substituída pelas canetas esferográficas) e os programas do Cine Apolo, mais tarde Ideal. O cinema distribuía aos freqüentadores um folheto anunciando a programação semanal com o nome dos filmes a serem exibidos, com destaque para a sessão de domingo, com um clichê normalmente trazendo a foto do artista principal. Eu colecionava esses panfletos. Guardei-os por mais de cinco anos. Imagine, um por semana quantos possuía!
A coordenadora pedagógica conta que em Caxias do Sul uma menina coleciona pontas de lápis – sim, aqueles pedacinhos que sobram cada vez que quebram. Ela já possui mais de mil pontas de todas as cores e texturas.
Convenhamos, é mania demais, né?
Mas, tem um garoto de 13 anos que segue a tradição de família que começou com os avós. Ele guarda hoje cerca de 200 moedas nacionais e estrangeiras, uma delas datada do século XIX.
Não é só a especialista em pedagogia que afirma, outros profissionais da área da educação também estão de acordo que além da interação, guardar objetos semelhantes com afeição ajuda a desenvolver a prática de se organizar, ganha domínio sobre o assunto, o que pode ajudar, inclusive, nas relações com os amigos e no entrosamento. O meu guri coleciona carrinhos Hot wheels. Cada visita ao supermercado levo uma mordida.
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