domingo, abril 04, 2010

HORA ISRAELITA

Liguei o rádio e ele estava aleatoriamente sintonizado na Rádio Bandeirantes. O locutor falava sobre história, cultura, tradição e costumes dos Israelitas, intercalado com músicas e informação.
Chamou-me a atenção o percentual de audiência do programa (22%) que inicia às 8h e termina as 10h, todos os domingos. Naquele horário era o terceiro programa de rádio mais ouvido na manhã de domingo do porto-alegrense.
A Hora Israelita tem até correspondente no exterior. Prestei atenção no que disse Débora Schrur de Nova York. Ela referiu seu comentário sobre os atentados que aconteceram na Rússia na semana passada onde pessoas foram mortas e muitas feridas.
Acrescentou que Israel está sendo culpada pela agressão. “Ela é falsa” – disse Débora. “Os próprios líderes russos deveriam ser os primeiros a dissociarem suas tribulações de Israel. Mas, apesar da similaridade da série de ataques que sofreu a Rússia nunca expressou nem si quer, camaradagem com Israel. As explosões de Moscou e no Cáucaso, dá força a mentira, e que se Israel capitulasse, o mundo seria poupado desses incidentes.
Vladimir Putin, primeiro ministro russo, claramente prometeu caçar e matar os autores dos atentados. Declarou que as forças de seguranças russas iriam dedetizá-los para fora de seus esgotos, sem piedade, afirmou Débora.
Prosseguindo, acrescentou a correspondente de Nova York: Imaginem se tal linguagem fosse usada por líderes israelenses, e se eles tomassem ações nessa linha. Teriam gerado uma controvérsia e condenações sem fim.
Débora Schrur não poupou nem o governo dos Estados Unidos. “Quando se pergunta por que a administração Obama tem publicamente tratado tão mal Israel, que já demonstrou inúmeras vezes o interesse em um acordo de paz, e não abre si quer a boca sobre a falta de ações do lado Árabe, inclusive, a sua recusa em conhecer o básico direito de Israel.
Os israelenses é um povo que quer a paz, que quer se separar dos palestinos; que não precisa de lembretes de Waschigton sobre a insustentabilidade da situação. Mas, é, também, uma nação que não viu até agora qualquer mostra genuína do interesse árabe em aceitar a sua existência e a paz. Mas, até que os palestinos dêem uma volta de 180 graus, não há porque pressionar Israel a tomar qualquer passo, ousado, ou não. “Pois este passo não aproximará os palestinos nenhum centímetro da paz”, concluiu Débora Schrur.Gostei do programa. Através dele fica se sabendo o que verdadeiramente está acontecendo com os irmãos judeus tão cruelmente incompreendidos por grande parte da humanidade. Vou ficar de ouvido colado no radinho no programa do próximo domingo

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