quarta-feira, janeiro 19, 2011

PRECONCEITO
Considero-me um sujeito não preconceituoso. Quando Deus deu o livre arbítrio ao homem ao criá-lo mostrou-lhe, também, o que é certo e o que é errado, facultando-lhe o direito de escolher. Assim sendo, quando alguém escolhe o caminho que, ao nosso juízo consideramos errado, o problema é de quem o escolheu e a recíproca é verdadeira. Portanto, se temos esta capacidade como membros da espécie humana que têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas não há o porquê não aceitar as pessoas como o são.
Por tudo isto, e muito mais, sou contra as pessoas que têm preconceito – por exemplo – aos que professam religião diferente da minha; que usam tatuagem; homens com brincos e cabelos compridos; que são homossexuais etc.
Por falar em homossexualismo nos chega a notícia do Oriente que dois gays foram condenados à morte por apedrejamento no Irã. Pelo menos é o que informa o Comitê Internacional contra o Apedrejamento. Esse Comitê é o que atuou no caso da também iraniana Sakineh Ashtiani que teria cometido crime de adultério e contribuído para o assassinato de seu marido.
Os dois jovens de 20 e 21 anos, que vivem na cidade de Piransha encontram-se presos em Orumieh, na parte curda do Irã. De acordo com o Comitê os dois jovens podem ser apedrejados, nesta sexta-feira. Não há, ainda, confirmação da notícia. A um dos jovens foi atribuído a autoria de um vídeo em que aparece a imagem do presidente Ahmadiejad fazendo sexo entre dois homens e a imagem do iatolá Khamenei, no corpo de um burro. Ao que parece a linha-dura do regime iraniano quer mostrar ao mundo que não vai atenuar a Lei Islâmica, por influência do Ocidente.
Desde o início do ano, o governo iraniano já executou 47 pessoas, numa média de um condenado a forca a cada oito horas. Este número pode ainda ser maior, já que nem todas as execuções são públicas.
No caso da mulher Sakineh, condenada a apedrejamento por adultério e homicídio do marido, até agora a sentença não foi executada.
Na verdade houve uma ofensa grave contra o governo que por pior que seja, deve ser respeitado. Mas, convenhamos, pagar com a morte através do terrível ato de apedrejamento, é um pouco exagerado. Existem outras penas alternativas que poderiam ser aplicas. Morrer, porque produziu um vídeo com a imagem do presidente fazendo sexo entre dois homens e a imagem do iatolá no corpo de um burro, é demais.

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