terça-feira, novembro 23, 2010

AS ÚLTIMAS DA POLÍTICA
Encontrei-me com o deputado Cassiá Carpes (PTB), no corredor que dá acesso ao seu gabinete e perguntei-lhe se o PTB não vai dar uma chance ao suplente Luiz Tirello de Erechim assumir uma cadeira na Assembléia Legislativa. Ele me respondeu que para que isso aconteça um deputado deveria ser chamado a assumir uma secretaria. Como será difícil isto acontecer, “Tirello poderá ser chamado a colaborar assumindo uma empresa estatal do Governo”.
Enquanto isto o governador eleito Tarso Genro, como estava previsto, encontrou-se com o presidente do PP, Pedro Bertolucci.
Como já se sabia, Bertolucci disse que o PP não vai participar do governo de coalizão do PT e ficará na oposição respeitosa ao governador eleito. “Não será uma oposição radical, raivosa” – afirmou Bertolucci. Para o presidente do PP, o Rio Grande do Sul está precisando viver um novo momento, e esse momento novo é o entendimento.
Ficou definido durante o encontro que aqueles projetos que sejam de interesse do PP poderão contar com apoio da base governista na Assembleia Legislativa. Da mesma forma, os projetos que no futuro serão encaminhados pelo governo à Assembleia terão aval do PP. Conforme Bertolucci, a posição do governo de Tarso e do PP “será de entendimento.” De acordo com o presidente, os progressistas não terão nenhum cargo e também não assumirão nenhuma secretaria.
Está ainda pendente a questão envolvendo o PDT, que definiu dar continuidade às negociações com o futuro governo estadual. O Partido continua reivindicando as secretarias da agricultura e da saúde. Tarso Genro, porém, garantiu, que as secretarias não vão se transformar em "feudos partidários".
A nível nacional, a presidente Dilma Rousseff convidou o diretor do Banco Central, Alexandre Tombini, para ser presidente da instituição e chamou Miriam Belchior para o Ministério do Planejamento, no lugar de Paulo Bernardo. Henrique Meirelles não deve continuar no Banco Central.
Guido Mantega (Fazenda) foi convidado a continuar no cargo, e aceitou.
A impressão que se tem é que até o fim do mês tanto a nível nacional como estadual os governos estarão formados.

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