segunda-feira, abril 20, 2009

SEMANA CHEIA DE TRAGÉDIAS
Virou uma espécie de rotina a partir da morte de um jovem usuário de crack na semana passada em Porto Alegre. Uma mãe desesperada e desejando acabar com o sofrimento que vinha tendo com seu filho de 24 anos, tirou-lhe a vida utilizando um revolver e desferindo dois tiros contra a vítima.
A mãe do rapaz, aposentada, afirmou que o filho estava sob efeito de drogas e ameaçou matar ela e o pai durante um churrasco.
Quatro dias depois pai atirou contra filho usuário de drogas e é preso ao deixar hospital.

O idoso que atirou contra o filho foi preso neste sábado na saída do hospital. Os dois foram parar no Pronto-Socorro (HPS) depois de uma discussão por causa de droga. Segundo a Polícia Civil, Severiano Pires, 66 anos, atirou com uma espingarda contra o filho Charles Bronson Fernandes Pires, de 23 anos, durante uma briga em que ele cobrava do filho que deixasse de usar crack.
Ao ver o filho baleado, Severiano teve um mal súbito. Os dois foram encaminhados para o HPS. Ambos já foram liberados. O pai foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Polícia da capital, onde foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e depois levado ao Presídio Central. Foi o segundo caso do tipo em uma semana no Rio Grande do Sul.
Em outro lamentável caso uma mulher mata os dois filhos em Santana do Livramento a 488 quilômetros de Porto Alegre. Marisa Alves Severo, de 42 anos, matou os dois filhos, Antônio Vicente Severo Gonçalves, de 8 anos, e Maria Cecília Severo Gonçalves, de 6, com um tiro na cabeça, por volta das 14h, de sábado na casa em que a família morava. Após o crime, ela se matou também com um disparo na cabeça. A arma usada no duplo homicídio seguido de suicídio era uma pistola ponto 40, de propriedade do irmão, um policial militar.
A mulher havia se separado do marido há cinco anos e desde então morava com a mãe.
E houve ainda o crime da empresária de Novo Hamburgo que matou o marido, a irmã, a sobrinha a facadas e tentou se suicidar.
Nos dois primeiros casos a droga foi à causa de tudo. A conclusão que se chega é que, quando as pessoas se sentem impotentes e ás autoridades ás vezes não ajudam, a solução que elas encontram é acabar com o problema pelas próprias mãos.
A sociedade está ficando cada vez mais fragilizada e em poder do inimigo que se chama cracke, cocaína, maconha. Estamos entregues a própria sorte.
É preciso repensar o sistema de combate ao tráfico de drogas.

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