O CIRCO ESTÁ PEGANDO FOGO
Gente do céu, o circo está pegando fogo! Alô bombeiros do meu país, água...água na fogueira! Mas o que está acontecendo?
Durante uma discussão na sessão de hoje (22) do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa criticou o presidente do STF, Gilmar Mendes, responsabilizando-o por supostamente contribuir para uma imagem negativa do Poder Judiciário perante a população.
O bate-boca ficou mais ríspido quando Mendes reagiu à discordância de Barbosa com o encaminhamento dado a uma matéria. Os ministros analisavam recursos contra duas leis julgadas inconstitucionais pelo STF. Uma, tratava da criação de um sistema de seguridade do estado do Paraná, e outra, da permanência de processos de autoridades no tribunal, ainda que os réus perdessem cargos políticos.
"Vossa excelência não tem condições de dar lição a ninguém", afirmou Mendes. Barbosa respondeu: "Vossa excelência me respeite, vossa excelência não tem condição alguma. Vossa excelência está destruindo a Justiça desse país e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faça o que eu faço".
O ministro Ayres Britto tentou colocar panos quentes na discussão, ao lembrar que já havia pedido vista da matéria. Mas não conseguiu. Quando Mendes respondeu a Barbosa, dizendo que já estava na rua, ouviu do colega:
"Vossa excelência [Gilmar Mendes] não está na rua não, vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso. Vossa excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite".
Após novas trocas de acusações, o Ministro Marco Aurélio sugeriu que a sessão fosse encerrada e foi atendido por Mendes. Em seguida, o presidente do STF e alguns ministros iniciaram uma reunião fechada em seu gabinete. Sabe qual foi o resultado? Oito deles ficaram do lado do presidente do STF, Gilmar Mendes. Joaquim Barbosa ficou só.
É de causar admiração este tipo de comportamento de ministros da Suprema Corte do País. O que está acontecendo com essa gente importante? Na Câmara e Senado o escândalo das passagens, no STF a discussão em baixo nível, ministro chamando o outro de valentão, caceteiro, pois quem é "capanga", segundo definição literal do dicionário capanga é, também, o sujeito que costuma andar armado de cacete, brigão e assalariado para agredir.
Mas, como lobo não come lobo, a tendência natural é passar uns panos quentes por cima do assunto e ele morre por aí.
Gente do céu, o circo está pegando fogo! Alô bombeiros do meu país, água...água na fogueira! Mas o que está acontecendo?
Durante uma discussão na sessão de hoje (22) do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa criticou o presidente do STF, Gilmar Mendes, responsabilizando-o por supostamente contribuir para uma imagem negativa do Poder Judiciário perante a população.
O bate-boca ficou mais ríspido quando Mendes reagiu à discordância de Barbosa com o encaminhamento dado a uma matéria. Os ministros analisavam recursos contra duas leis julgadas inconstitucionais pelo STF. Uma, tratava da criação de um sistema de seguridade do estado do Paraná, e outra, da permanência de processos de autoridades no tribunal, ainda que os réus perdessem cargos políticos.
"Vossa excelência não tem condições de dar lição a ninguém", afirmou Mendes. Barbosa respondeu: "Vossa excelência me respeite, vossa excelência não tem condição alguma. Vossa excelência está destruindo a Justiça desse país e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faça o que eu faço".
O ministro Ayres Britto tentou colocar panos quentes na discussão, ao lembrar que já havia pedido vista da matéria. Mas não conseguiu. Quando Mendes respondeu a Barbosa, dizendo que já estava na rua, ouviu do colega:
"Vossa excelência [Gilmar Mendes] não está na rua não, vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso. Vossa excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite".
Após novas trocas de acusações, o Ministro Marco Aurélio sugeriu que a sessão fosse encerrada e foi atendido por Mendes. Em seguida, o presidente do STF e alguns ministros iniciaram uma reunião fechada em seu gabinete. Sabe qual foi o resultado? Oito deles ficaram do lado do presidente do STF, Gilmar Mendes. Joaquim Barbosa ficou só.
É de causar admiração este tipo de comportamento de ministros da Suprema Corte do País. O que está acontecendo com essa gente importante? Na Câmara e Senado o escândalo das passagens, no STF a discussão em baixo nível, ministro chamando o outro de valentão, caceteiro, pois quem é "capanga", segundo definição literal do dicionário capanga é, também, o sujeito que costuma andar armado de cacete, brigão e assalariado para agredir.
Mas, como lobo não come lobo, a tendência natural é passar uns panos quentes por cima do assunto e ele morre por aí.
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