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SETCERGS PREMIA JORNALISTAS

Convidado que fui, assisti na noite de terça-feira a entrega de troféus aos cinco jornalistas da Capital que concorreram e se classificaram no 23º. Concurso Setcergs de Jornalismo, instituído pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul .

O ato foi precedido de uma palestra pela senadora eleita Ana Amélia Lemos que falou sobre a realidade política atual e os desafios que a esperam a partir do ano que vem.

Ana Amélia deu ênfase a atividade do transportador rodoviário tão mal tratado pelo governo, principalmente em não oferecer melhor infraestrutura e segurança.

É as estradas mal conservadas, a cobrança demasiada de impostos, pedágios, e mais recentemente a dificuldade de ser recrutada mão de obra especializada, face as novas tecnologias colocadas nos caminhões. Há uma demanda de 130 mil profissionais nessa área – explicou.

A senadora afirmou aos empresários que é contra e votará contrariamente a volta da CPMF. “Arrecadaram 130 bilhões, e onde foi parar esse dinheiro? Na saúde é que não foi aplicado!” – garantiu.

A senadora também citou a corrupção um mal que se estabeleceu nos órgãos públicos e que é responsável por prejuízos da ordem de cerca de 140 bilhões por ano. Ao final disse que vai trabalhar pelo Rio Grande, que conhece os problemas que o Estado enfrenta e vai ajudar o Rio Grande do Sul, independentemente do governador eleito ser do PT. Aliás, após ele tomar posse vai fazer-lhe uma visita para expor os meus propósitos que serão, dentro do possível, viabilizados para o maior desenvolvimento do Estado.

Seguiu-se o ato de premiação aos vencedores do 23º. Concurso Setcergs de Jornalismo: Denise Saueressig, da Revista Granja; Emílio Pedroso – fotografia – Zero Hora; Francisco Amorin – reportagem – Zero Hora; Nestor Tipa Júnior – Rádio Gaúcha e Caroline Aguaidas – reportagem TV – SBT.

Encerrando a solenidade, José Carlos Silvano, presidente do Setcergs e promotor do evento, fez algumas referências a respeito da importância do trabalho da mídia para os transportadores de cargas. Lembrou que o setor é o que mais paga impostos neste país, “por isto os governos têm que, pelo menos cumprir o que está na Constituição: promover a segurança para todos”. Quis se referir ao roubo de cargas e assaltos a depósitos das empresas, “uma chaga que deve ser extirpada do transporte brasileiro, e o Estado deve olhar com mais atenção para suas obrigações, a fim de que não precisemos mais investir 15% de nossos faturamentos nas ações de gerenciamento de risco” – afirmou.

As autoridades, convidados e homenageados participaram no encerramento de um cocktail.