sexta-feira, dezembro 17, 2010

APLAUSOS E VAIAS
O recordista de votos humorista Tiririca, Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP) e Alckmin foram aplaudidíssimos na diplomação hoje pela manhã durante a solenidade de diplomação em São Paulo.
Já Paulo Maluf (PP-SP), reeleito deputado federal, teve recepção diferente a do humorista. Após ser liberado pela Justiça Eleitoral para assumir o cargo apenas na quinta, Maluf teve de ouvir vaias da platéia quando recebeu seu diploma, por volta de 11h30. O político mais festejado durante a diplomação foi o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele foi o último a receber o título, mas foi aplaudido de pé na Assembleia Legislativa.
Nesta sexta, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) diplomou 94 deputados estudais, 70 deputados federais, 2 senadores e respectivos suplentes, vice-governador e governador. A cerimônia precede a posse, que ocorre em 2011.
A vaia também está sendo dada aos deputados que aumentaram seus próprios salários a partir do ano que vem.
Aqui no Rio Grande do Sul os deputados não esperaram nem esfriar as luzes do painel da Câmara para confeccionar a resolução que vai repor também os seus salários que pode passar dos atuais R$ 11,5 para R$ 20 mil.
O valor exato só será conhecido na terça-feira dia marcado para a votação do projeto. De acordo com a legislação os deputados estaduais gaúchos podem ganhar até 75% dos vencimentos dos federais. A expectativa, entretanto, é em que percentual os deputados estaduais irão se basear, se na inflação; se no percentual acumulado do reajuste do salário mínimo dos últimos quatro anos; como o plenário é que decide tudo vamos ver como se comportam os parlamentares. O novo governador Tarso Genro já deu sua opinião a imprensa: garantiu não ter a intenção de aumentar seu próprio salário e muito menos dos seus futuros secretários.
Quando é para seu bolso ou interesse próprio como os nossos deputados são ágeis! Você já notou isso? Para aumentar o salário mínimo e dos aposentados e acabar com o fator previdenciário, como é enrolado, quanta discussão, quanta falta de sensibilidade!
Dentre as justificativas dadas á imprensa a mais equilibrada, no meu ponto de vista foi do deputado Beto Albuquerque: “Não votei, mas me posicionaria contra se estivesse lá. Se tivesse só correção da inflação, seria justo. Um aumento deste tamanho não tem razoabilidade”.

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