quarta-feira, fevereiro 17, 2010

O TRÂNSITO QUE MATA
Já não se sabe mais o que fazer para conscientizar os motoristas a não correrem, usarem o cinto de segurança, só ultrapassar em locais permitidos, não beber bebida alcoólica e não exagerar na velocidade. Todas estas desobediências acabam causando acidentes e na maioria deles ou morre, ou deixa milhares de pessoas inutilizadas pela vida inteira.Ouvi de um policial rodoviário, indignado com tantos acidentes no feriadão de Carnaval, que os acidentes acontecem também por “incompetência e irresponsabilidade”. E é mesmo, o sujeito que está no volante de um veículo tem que estar cônscio primeiro, que sabe de fato dirigir, (e como tem gente que dirige mal), segundo, aptidão, habilitação, responsabilidade.Dentre as 28 vítimas de acidentes de trânsito que morreram durante o feriadão de Carnaval algumas chama a atenção. Como pode, por exemplo, duas motos em uma estrada se chocarem de frente. Ambos faleceram no local. Em outro acidente o veículo caiu em um banhado e os três ocupantes morreram. Teria sido defeito mecânico? Velocidade acima do normal?Em outro registro uma mulher foi atropelada por um caminhão por falta de atenção ou do motorista, ou da própria vítima. Ela estava atrás do caminhão. O motorista manobrou em marcha-ré e atingiu a pessoa que teve morte instantânea. Outra pessoa morreu porque caiu da carroçaria da caminhonete, tinha apenas nove anos. Pura irresponsabilidade do motorista, pois se sabe que é proibido transportar pessoas em carroçaria aberta. Choque contra uma árvore, contra uma casa, contra um poste de sinalização; invadiu a pista contrária e foi de encontro a um caminhão, perdeu o controle do veículo, saiu da pista e bateu em uma árvore. Certamente todos estes acidentes foram ocasionados por negligência, imperícia, desatenção ou por estar alcoolizado. Está cada vez mais complicado viajar ou dirigir na cidade, pois além de termos a atenção voltada para a direção do nosso veículo, ainda temos que cuidar daquele que vem em sentido contrário ou o que vem atrás tentando ultrapassar. Portanto, sair de casa num feriadão para viajar à praia ou à serra, é de se pensar duas vezes antes de enfrentar esse trânsito maluco e repleto de irresponsáveis.
Eu penso assim, posso estar errado: se é para sair de casa para me aborrecer e estressar, fico lendo jornal, vendo TV, ouvindo rádio, cozinhando e tomando uma cervejinha. Aliás, foi o que fiz.

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