_

ASASSINATO DO GAROTO RENAN

O que fizeram com o gato Renan de 10 anos de idade do Bairro Rubem Berta, em Porto Alegre, não tem classificação. Dizer que foi um crime abominável, bárbaro, detestável é muito pouco, tamanha crueldade dos bandidos, (2), que para roubar invadiram a casa e assassinaram com 34 facadas o pobre pré-adolescente.

A prática da violência tem sido tema de quase todos os dias na imprensa. Mas, neste caso, especificamente, a crueldade ultrapassou todos os limites. De acordo com os primeiros levantamentos da polícia, o casal que há cerca de oito meses residia no bairro, (ele pedreiro e a mulher faxineira) vindo do interior para tentar melhor sorte na capital, deixou em casa o garoto como sempre acontecia para trabalhar. Era estudante da 4ª série e estava de férias. Para compensar a ausência dos pais, com sacrifício, o casal adquiriu uma TV a cabo para o menino assistir desenhos.

Pois, na terça-feira os ladrões invadiram a casa roubaram o aparelho de TV e ainda mataram cruelmente o menino. Foram 34 facadas! Fico imaginando a dor sofrida por essa criança. A população do bairro ficou tão chocada e revoltada com a ação dos criminosos que resolveu em poucas horas julgar, sentenciar e condenar os suspeitos autores do inominável crime, à morte. Um deles que se encontrava em casa foi executado com 12 tiros e o outro aplicaram-lhe uma surra que, por pouco também não morreu, e foi parar no HPS.A polícia pretende esclarecer nas próximas horas a tragédia. São crimes como este que a população abomina e não tolera mais. Os nossos códigos têm de mudar! Assassinos que cometem crimes hediondos têm que morrer na prisão. Prisão perpétua é o mínimo que se pode almejar, para não pedir pena de morte.Todos os dias o noticiário policial dá conta de crimes horríveis no Estado. Em São Lepoldo, ontem, um homem exterminou a mulher com quem vivia e suas duas irmãs, todas com disparos de revólver na cabeça. E, em Pelotas, a polícia investiga a morte de mãe e filha asfixiadas com fios.Quando será que essa onda de violência vai parar?