DOM DADEUS, O SACERDOTE DOS NOVOS TEMPOS
Há muito que o conflito entre Igreja e Maçonaria, finalmente, acabou. A relação entre o catolicismo e maçonaria tem uma longa e conturbada história, assim como conturbadas foram, em certa época, as relações entre a Igreja e o Estado, em países totalitários. Antes da revolução francesa, Bispos e até Cardeais participavam, ou melhor, eram iniciados na instituição maçônica. Na revolução, a Maçonaria esteve de um lado e a Igreja de outro. Diante disso o Papa Leão XIII declarou através de uma bula papal que os que desejassem continuar pertencendo à Igreja deveriam abandonar à Maçonaria. E mais, dessa data em diante os maçons eram considerados excomungados, regra essa que valeu até o código canônico de 1983, quando a Igreja deixou de fazer a distinção entre Maçonaria/Igreja. A partir daí, não existiu mais a excomunhão dos maçons.
Sinteticamente foi o que aconteceu nas relações maçônico-católicas.
Hoje o quadro é outro. O Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, responsável pela Província Eclesiástica do Rio Grande do Sul, a maior do Brasil, composta por 18 dioceses é presença marcante nas cerimônias públicas da Maçonaria Gaúcha, o que demonstra as boas relações existentes entre a Instituição Maçonaria e Igreja. Numa entrevista do ilustre Arcebispo Metropolitano ao jornal “O Delta” do ano passado, lembro que entre outros assuntos, Dom Dadeus afirmou que “o importante é trabalhar juntos para uma sociedade mais justa, fraterna, solidária e próspera. Exatamente princípios defendidos pela Maçonaria: Liberdade, Igualdade, Fraternidade
Mesmo que ainda restam alguns mal-entendidos é bom esclarecer que a Maçonaria não é religião, mas é sim religiosa. Religiosa porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual dá o nome de Grande Arquiteto do Universo; é religiosa porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores, indispensáveis para a interpretação lógica do Universo, formam a base de sustentação e são as grandes diretrizes de toda a ideologia e atividade maçônica.
Portanto, a Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens, no sentido mais amplo e elevado do termo e, nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.
Qual é o seu lema?
Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes.
Qual é seu objetivo?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
Para o mundo ter paz é preciso que haja diálogo, ou, é preciso somar o que há de comum e respeitar todas as diferenças. Por isso lutam tanto Igreja Católica, Igrejas cristãs, budistas, muçulmanos, Rotary, Lions, Maçonaria e tantas outras denominações. A humanidade, a vida e o amor está acima das nossas dessemelhanças.
Há muito que o conflito entre Igreja e Maçonaria, finalmente, acabou. A relação entre o catolicismo e maçonaria tem uma longa e conturbada história, assim como conturbadas foram, em certa época, as relações entre a Igreja e o Estado, em países totalitários. Antes da revolução francesa, Bispos e até Cardeais participavam, ou melhor, eram iniciados na instituição maçônica. Na revolução, a Maçonaria esteve de um lado e a Igreja de outro. Diante disso o Papa Leão XIII declarou através de uma bula papal que os que desejassem continuar pertencendo à Igreja deveriam abandonar à Maçonaria. E mais, dessa data em diante os maçons eram considerados excomungados, regra essa que valeu até o código canônico de 1983, quando a Igreja deixou de fazer a distinção entre Maçonaria/Igreja. A partir daí, não existiu mais a excomunhão dos maçons.
Sinteticamente foi o que aconteceu nas relações maçônico-católicas.
Hoje o quadro é outro. O Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, responsável pela Província Eclesiástica do Rio Grande do Sul, a maior do Brasil, composta por 18 dioceses é presença marcante nas cerimônias públicas da Maçonaria Gaúcha, o que demonstra as boas relações existentes entre a Instituição Maçonaria e Igreja. Numa entrevista do ilustre Arcebispo Metropolitano ao jornal “O Delta” do ano passado, lembro que entre outros assuntos, Dom Dadeus afirmou que “o importante é trabalhar juntos para uma sociedade mais justa, fraterna, solidária e próspera. Exatamente princípios defendidos pela Maçonaria: Liberdade, Igualdade, Fraternidade
Mesmo que ainda restam alguns mal-entendidos é bom esclarecer que a Maçonaria não é religião, mas é sim religiosa. Religiosa porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual dá o nome de Grande Arquiteto do Universo; é religiosa porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores, indispensáveis para a interpretação lógica do Universo, formam a base de sustentação e são as grandes diretrizes de toda a ideologia e atividade maçônica.
Portanto, a Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens, no sentido mais amplo e elevado do termo e, nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.
Qual é o seu lema?
Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes.
Qual é seu objetivo?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
Para o mundo ter paz é preciso que haja diálogo, ou, é preciso somar o que há de comum e respeitar todas as diferenças. Por isso lutam tanto Igreja Católica, Igrejas cristãs, budistas, muçulmanos, Rotary, Lions, Maçonaria e tantas outras denominações. A humanidade, a vida e o amor está acima das nossas dessemelhanças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário