quinta-feira, fevereiro 03, 2011

RETORNO

Estou me despedindo de Porto Alegre, após quase duas décadas de domicilio, tempo este em que estive atuando como servidor da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e Câmara dos Deputados, respectivamente. Estou, portanto, encerrando um ciclo da minha vida profissional.
Recebi um convite do diretor, Hélio Corrêa, do nosso jornal “Bom Dia”, para integrar a equipe de jornalistas, e aceitei.
Dedicar-me-ei à área comercial e assinarei uma coluna de opinião, além de colaborar com os companheiros da redação na produção de matérias especiais.
Colocarei em prática meus 50 anos de experiência em comunicação e jornalismo a serviço do Bom Dia, para que ele se torne ainda mais lido e atraente do que já é.
Minha coluna não será subserviente ou sectária. Será, sim, democrática, disposta a apontar erros, mas, também, contribuir com sugestões para as soluções de problemas onde eles estiverem.
Nesta hora apodero-me do provérbio “O bom filho à casa torna", para celebrar o meu retorno.
Durante os 20 anos em que estive fora do convívio da minha cidade aprendi um pouco mais do que já sabia, consequentemente estou muito satisfeito e feliz, pelo retorno.
Dito isto, resta-me agradecer ao Diretor Hélio Corrêa, a oportunidade de integrar-me a sua equipe e a confiança no trabalho a ser exercido.
Estou contando os dias e as horas.
Até breve, e desde já espero a sua visita não só nas páginas do “Bom Dia” como, também, na redação do jornal de maior tiragem do Alto Uruguai, meu novo local de trabalho onde estarei para abraçá-lo e bater aquele papo.
Logo ao chegar à cidade encontrei muitos amigos que se reúnem todos os dias na hora do cafezinho, Milton Arioli, Heitor Carlon, Ferretto, Ivo Demoliner, Pierozan, Dlugokenski, Marafon e já próximo ao jornal, o ex-vereador Anziliero. De todos recebi as boas vindas e me desejando sucesso na nova empreitada. Fiquei muito envaidecido com a acolhida. Mas, não faltaram os recados. “Tens que falar mais dos políticos”, disse um deles. A desconformidade do grupo era geral contra os novos salários dos deputados e das aposentadorias dos ex-governadores.
A propósito, e os aposentados? O fator previdenciário vai mesmo acabar ou foi só conversa para ganhar votos na última eleição?

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