RETORNO
Estou me despedindo de Porto Alegre, após quase duas décadas de domicilio, tempo este em que estive atuando como servidor da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e Câmara dos Deputados, respectivamente. Estou, portanto, encerrando um ciclo da minha vida profissional.
Recebi um convite do diretor, Hélio Corrêa, do nosso jornal “Bom Dia”, para integrar a equipe de jornalistas, e aceitei.
Dedicar-me-ei à área comercial e assinarei uma coluna de opinião, além de colaborar com os companheiros da redação na produção de matérias especiais.
Colocarei em prática meus 50 anos de experiência em comunicação e jornalismo a serviço do Bom Dia, para que ele se torne ainda mais lido e atraente do que já é.
Minha coluna não será subserviente ou sectária. Será, sim, democrática, disposta a apontar erros, mas, também, contribuir com sugestões para as soluções de problemas onde eles estiverem.
Nesta hora apodero-me do provérbio “O bom filho à casa torna", para celebrar o meu retorno.
Durante os 20 anos em que estive fora do convívio da minha cidade aprendi um pouco mais do que já sabia, consequentemente estou muito satisfeito e feliz, pelo retorno.
Dito isto, resta-me agradecer ao Diretor Hélio Corrêa, a oportunidade de integrar-me a sua equipe e a confiança no trabalho a ser exercido.
Estou contando os dias e as horas.
Até breve, e desde já espero a sua visita não só nas páginas do “Bom Dia” como, também, na redação do jornal de maior tiragem do Alto Uruguai, meu novo local de trabalho onde estarei para abraçá-lo e bater aquele papo.
Logo ao chegar à cidade encontrei muitos amigos que se reúnem todos os dias na hora do cafezinho, Milton Arioli, Heitor Carlon, Ferretto, Ivo Demoliner, Pierozan, Dlugokenski, Marafon e já próximo ao jornal, o ex-vereador Anziliero. De todos recebi as boas vindas e me desejando sucesso na nova empreitada. Fiquei muito envaidecido com a acolhida. Mas, não faltaram os recados. “Tens que falar mais dos políticos”, disse um deles. A desconformidade do grupo era geral contra os novos salários dos deputados e das aposentadorias dos ex-governadores.
A propósito, e os aposentados? O fator previdenciário vai mesmo acabar ou foi só conversa para ganhar votos na última eleição?
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