terça-feira, fevereiro 22, 2011

GOVERNADORES PRESSIONAM PARA VOLTA DO CPMF
Onde há fumaça, há fogo. Mesmo não havendo consenso entre os governadores de estado, um dos temas do Fórum de Governadores do Nordeste com a presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, foi à volta, ou a elaboração de um novo modelo de imposto para financiamento da saúde, anteriormente denominado CPMF - Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira, que passou a vigorar em 1997.
A contribuição foi extinta em 23 de janeiro de 1999.
Os mandatários estaduais, preocupados com a capacidade de financiamento e investimento em seus estados, também defenderam uma flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas Dilma não cedeu nesse ponto.
Enquanto Cid Gomes (PSB), do Ceará, se mostrou favorável a uma nova CPMF, quando foi derrotado no Senado, Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, disse que não é o momento de se pensar em uma nova tributação. Alguns, como Rosalba Ciarlini (DEM), preferiram defender a Emenda 29, que trata de um repasse mínimo da União para que os estados possam gastar com a saúde — atualmente, os municípios devem destinar 15% da receita para essa finalidade, e os Estados, 12%.
Na realidade não há uma posição fechada entre os nordestinos.
Dilma sugeriu que a discussão sobre a saúde fosse aprofundada, inclusive com a participação do governo federal. Para a presidente há três níveis de problemas na saúde: uma parte vinculada ao financiamento, outra ligada à gestão e, por fim, definir um foco (saber se a aplicação de recursos está centrada no problema ou diversificada).
O importante é que Dilma Rousseff não adiantou seu posicionamento com relação à criação de nenhum tipo de contribuição ou tributo. Ela acha que é preciso esgotar esse debate para que se concluam alternativas do ponto de vista do financiamento.

AUDIÊNCIA PÚBLICA
A Câmara de Vereadores aprovou com voto de minerva do presidente Marcelo Demoliner, a realização de uma reunião de Audiência Pública, para discutir com a sociedade o problema do trânsito em Erechim.
A audiência será nos primeiros dias de março. Um grupo de técnicos erechinense vai surpreender o auditório quando lhe for dado à vez de falar e apresentar o projeto que, segundo eles, soluciona em definitivo a questão.
Uma coisa que não entendi: por que quatro vereadores votaram contra a realização de Audiência Pública, se o assunto é da maior relevância para a comunidade local?


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