domingo, dezembro 13, 2009

ME TRAIRÁS TRÊS VEZES

Tava na cara. Aconteceu o que já se previa. O presidente Lula decidiu barrar a votação na Câmara do projeto que fixa o valor do salário mínimo em 2010 e editar medida provisória concedendo reajuste nominal de 8,7% (5,1% acima da inflação) a partir de janeiro, elevando o valor dos atuais R$ 465 para pelo menos R$ 505. A MP também dará metade desse ganho real aos benefícios da Previdência Social superiores ao mínimo.

Vocês devem se lembrar daquela frase: “Antes que o galo cante três vezes me trairás.”

Esta frase é milenar e foi pronunciada pelo Mestre Jesus pressentindo que um dos seus iria traí-lo. Pois, após dois mil anos a mesma história se repete, evidentemente que em outra circunstancia quando aposentados e pensionistas da Previdência confiavam que as promessas do presidente Lula, seriam cumpridas, surpreendem-se com a notícia de que está sendo redigida uma medida provisória para acabar com as esperanças de todos. Lula na sua primeira campanha eleitoral prometeu que faria justiça aos aposentados e não fez; repetiu mais duas vezes o mesmo compromisso e não cumpriu, como ainda ter esperanças?

Isto tudo é lamentável e não se compreende como não há nenhum tipo de reação dos políticos, tanto da Câmara como do Senado, das lideranças dos aposentados, enfim, da sociedade como um todo, posto que em cada família brasileira há um ou até mais aposentado.
Chego à conclusão que o período em que se discutiu a questão do término do fator previdenciário e a concessão de aumento no mesmo percentual que se dá ao salário mínimo, tudo não passou de holofote e promoção dos que se dizem defensores do dos aposentados.
A melhor resposta que se poderia dar a essa farândula do Congresso (Câmara e Senado) é não votar no próximo ano naqueles que notoriamente empenharam sua palavra e nada fizeram.

Com 25 milhões de votos os aposentados podem decidir qualquer eleição, basta que todos, ou sua grande maioria deixe de votar nos que até hoje não pagaram suas promessas. Só isso. Aliás, seria a melhor resposta que se poderia dar a alguns poltrões da política brasileira.


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