terça-feira, dezembro 15, 2009

A IMPUNIDADE FAVORECE O LADRÃO

A impunidade está levando mais desajustados sociais praticar crimes em Porto Alegre contra o patrimônio. No fim de semana uma quadrilha invadiu a joalheria Colliseu no Bourbon Shopping causando pânico ás pessoas que circulavam pelas lojas. Os ladrões levaram várias jóias e sumiram.
Há alguns meses a mesma onda de roubos a joalherias no centro da capital movimentou a polícia gaúcha. Vários foram presos. A polícia tem receio de que volte acontecer tudo novamente.
Nesta época que antecede ás festas de fim de ano convém às pessoas e os lojistas se precaverem, pois é nesse período que a bandidagem costuma arquitetar seus planos de assaltos, furtos e roubos diante da grande movimentação natalina.
E colabora com o aumento de crimes dessa natureza a impunidade. Os bandidos são presos e conforme os casos são imediatamente soltos sob a alegação de que os presídios estão lotados. Com isso a bandidagem toma conta. Isso, para o cidadão correto que paga seus tributos, que não é ladrão nem bandido é a certeza de que a política de segurança em nosso Estado está caminhando enviesada, em zigue-zague, e precisa encontrar o seu norte. A polícia prende, mas a Justiça solta, porque os ladrões não podem ficar sem uma cela espaçosa e confortável.

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Em várias ocasiões tenho manifestado elogios a Santa Casa de Misericórdia senão o melhor, um dos hospitais de maior referência no Rio Grande do Sul e fora dele. O atendimento, os profissionais que lá trabalham a estrutura enfim, tudo é muito bom. As pessoas que a ela acorrem se sentem seguras porque é verdadeiramente a Santa Casa dos doentes ou os que buscam socorro.
Pois, domingo (13) precisei de um profissional da área de otorrino para me livrar de um pequeno incidente que eu mesmo provoquei por usar (erroneamente) um cotonete para higiene dos ouvidos e precisei o serviço de emergência. Ao chegar ao local, surpreendentemente recebi a informação que para essa especialidade o hospital não oferecia atendimento, somente com consulta age dada.
Tentei dizer a moça, que gentilmente me atendeu, que eu estava me sentindo desconfortado e até ficara um pouco surdo de um dos ouvidos, e que necessitava me livrar daquele incômodo, mas ela reiterou-me que a Santa Casa não tem serviço de emergência para casos de otorinolaringologia. Mas, uma estrutura hospitalar como a Santa Casa não possuir otorrino de emergência? Pois até agora na minha santa ignorância não entendo, e continuo não entendendo, como um hospitalar referencial nacionalmente não possui emergência para pacientes que necessitam de atendimento por otorrino. Ai sugeriu-me que fosse ao Pronto Socorro ou recorresse a uma clínica dessa especialidade que faz plantão aos domingos. E lá fui eu. Encontrei próxima ao Pronto Socorro, onde em cinco minutos solucionei o meu problema.
Ao ser atendido por uma médica ela quis saber o que havia ocorrido. Depois que lhe contei que havia enfiado no ouvido um cotonete para limpeza da cera que se acumulava, levei um xingão que fiquei corado de vergonha. E com razão. Depois dessa prometi a mim mesmo que nunca mais vou repetir a imprudência e desde já recomendo, não use cotonete para limpar o ouvido. O negócio é utilizar o dedo mesmo envolto a um pano fino e nada mais.
Essa história de usar cotonete, grampo de cabelo, lápis etc. só causa problema. Portanto evite e não faça como eu para não andar de lá e pra cá, num domingo, que poderia ser mais bem aproveitado.

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