segunda-feira, maio 09, 2011

AINDA O CASO DAS PEDRAS
Continua na ordem do dia a discussão das pedras que foram doadas ao município e apareceram nas propriedades de dois secretários municipais, sob suspeita de apropriação indébita, uma vez que o material teria sido doado pela direção de um estabelecimento de ensino, ao município.
A denúncia foi feita pelo vereador José Mantovani (PP), da tribuna da Câmara Municipal.
Para que você entenda o caso: A direção de uma escola tradicional da cidade, tendo em vista projeto de construção de novo prédio foi obrigada a se desfazer de mais de uma centena de pedras que sustentavam o muro de contenção de uma área no local. Como o material não teria utilidade, à direção da escola doou ao município para que este utilizasse “da forma e maneira mais conveniente”, na construção de cabeceira de pontes e pontilhões. Só que as pedras ao em vez de serem armazenadas em terreno do município foram parar na propriedade de dois secretários, sob a alegação de que o município no momento não dispunha de local adequado para depositá-las.
Um dos secretários ouvido em programa de rádio não negou a presença das pedras em sua propriedade, admitindo que o lugar para onde haviam sido levadas (área do Distrito Industrial) não caberia tudo num só local e por isso os materiais (terra e pedras), foram depositados em dois terrenos, um deles o seu.
Este o fato que gerou mais uma pedra, entre tantas, no calcanhar do prefeito Paulo Polis.
O mínimo que se pode esperar do prefeito é a instauração de sindicância para apuração dos fatos, e afastar os dois secretários dos cargos até a conclusão da investigação.
Das duas uma, ou os secretários são muito ingênuos ou, de fato, agiram de má fé, pois é sabido que este tipo de prática só é permitido quando o proprietário é designado pela justiça como fiel depositário.
No fim de semana correu a notícia de que os secretários colocaram seus cargos á disposição e o prefeito não teria aceitado. Se a informação for verídica peca o chefe do executivo, e pode ser enquadrado como conivente e acusado de prevaricação, crime perpetrado por funcionário público, e que consiste em retardar ou deixar de praticar, indebitamente, ato de ofício, ou em praticá-lo contra disposição legal expressa, para satisfação de interesse ou sentimento pessoal.
Este é o segundo escândalo no governo do prefeito Polis que deslustra sua administração. O primeiro foi à depredação de um veículo da prefeitura, em circunstâncias cheias de nuances romanescas numa sexta-feira de carnaval e o segundo o das pedras.
Tem gente que aposta em breve em um terceiro, o das... Fica a suspense, comecem conjecturar.

IMPESSÃO DE VIAGEM
Recebi e publico as impressões de viagem de um leitor que esteve recentemente nos Estados Unidos.
“Visitei os Estados Unidos em abril deste ano e o que mais me impressionou foram os impostos cobrados quando fizemos uma compra. Todos recolhem 6,5% na hora para o governo, inclusive o vendedor de cachorro quente da esquina. Como curioso, quis saber como faziam isso? Ele me disse: temos que ter uma conta no banco e é esta maquinazinha que emite a nota fiscal. No momento da emissão da nota o imposto já é sacado da conta do vendedor para o governo. Simples não? Por que aqui os nossos Mantegas não fazem o mesmo e baixam esta brutal carga tributária? Arrecadariam muito mais e seria mais justo, pois todos recolheriam igualmente, desde o pipoqueiro até o grande magazine. Isto é justiça fiscal. Falando com um familiar meu que mora a 30 anos em Orlando, ele não entende porque todos os anos temos que pagar imposto pelo carro. Lá eles pagam quando compram e renovam somente o seguro total. Por que não copiar as coisas já comprovadamente eficazes de lá, e não copiarmos somente os erros? Acho que estaria na hora de chamar atenção dos nossos deputados e senadores para escutarem o que temos a aconselhar para estes inoperantes.”

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