quarta-feira, março 30, 2011

NÃO TENHO MEDO DA MORTE
Morreu o ex-vice-preisdente da República no governo Lula, José Alencar. Ele lutava contra um câncer há 14 anos. Foi um bravo. Deixou uma lição de destemor da morte. A Nação inteira pranteia sua morte porque foi um grande brasileiro. Nascido na cidadezinha de Itamuri, município de Muriaé, no interior de Minas Gerais, em 17 de outubro de 1931, tinha 79 anos e era o 11°. Dos 15 filhos do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva.
“Não tenho medo da morte. Tenho medo da desonra”. Esta frase pronunciada por José Alencar bem espelha a sua grandeza como homem e político. Destacou-se em um dos maiores empresário no setor têxtil brasileiro, senador pelo seu estado e vice-presidente da República nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das marcas de sua atuação foi o fato de ter se transformado em um crítico bem-humorado da política de juros. As sucessivas queixas sobre o impacto das altas taxas no setor produtivo viraram uma espécie de brincadeira do vice-presidente com a imprensa e com colegas no Palácio do Planalto.
Depois de ser velado no Palácio do Planalto em Brasília, nesta quarta-feira, o corpo de José Alencar segue hoje para o Palácio da Lealdade, em Belo Horizonte e depois para o cemitério do Bom Fim. O Brasil está de luto por sete dias.

Um caso que abalou o Brasil
Terça-feira, 29, assinalou o 3º. aniversário da morte da menina Isabella, encontrada caída no terraço do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Ela tinha apenas 5 anos. Tentativas foram feitas pelos médicos para que fosse reanimada, mas sem sucesso. Os ferimentos do impacto de seu inocente corpo com o solo foram às causas da sua morte, já na madrugada do dia 30.
Por esse motivo, essa última data é a que aparece na cruz da lápide de Isabella ao lado da estrela que traz o seu nascimento: 18 de abril de 2002. Ela está sepultada no Cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, e segundo os funcionários a visitação ao túmulo beira a peregrinação. 
Um ano após condenação, a defesa do casal Nardoni ainda tenta anular júri. Foi um caso que abalou o Brasil.
Desde o início das investigações, a Polícia Civil desconfiou da versão apresentada pelo pai da criança, Alexandre Alves Nardoni, e da madrasta da menina, Anna Carolina Trota Peixoto Jatobá, de que um assaltante havia entrado no prédio e a jogado da janela do sexto andar.
Após se tornar suspeito, indiciado, acusado, denunciado e réu, o casal foi condenado pelo crime. Alexandre, atualmente com 32 anos de idade, foi sentenciado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão sob a acusação de ter atirado sua filha do 6º. Abdar de seu apartamento. Anna Carolina Jatobá, com 27 anos, recebeu pena de 26 anos e oito meses de reclusão porque foi tida como a responsável pela esganadura antes da queda.
O ciúme que a madrasta tinha do marido com a filha dele, Isabella, e com a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, foi apontada como a motivação do crime. Os Nardoni estão detidos na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
Até hoje muitos se perguntam: o que leva uma pessoa, no caso o pai de
Isabella, praticar esse tipo de crime?

Autismo
Para concluir, lembro que dia 2 de abril é dia mundial da Conscientização pelo Autismo. Em crianças o autismo é mais comum do que a AIDS, diabetes e câncer juntos! Estima-se que 2 milhões de brasileiros são acometidos pela síndrome do autismo. Muitos ainda sem diagnóstico. Alguns não falam, outros falam, mas têm dificuldades para se expressar. Promover na escola de seus filhos uma campanha para aceitação da diversidade e pedir que a escola vista azul na sexta-feira, dia 1º. é uma forma de lembrar o Dia Mundial da Conscientização pelo Autismo.

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